Rosemary Gorky
Foi de repente sinto como se estivesse sido amaldiçoada. Era nova nesse patamar, finalmente iria seguir a carreira dos meus sonhos, todavia até os sonhos mais lúcidos poderiam se transformar em terríveis pesadelos ao encarar o vilão...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A mente humana sempre me encheu de fascínio, eu sempre estive curiosa para descobrir mais sobre cada mente e me intrigar com cada um dos seus receptores. Mas a dele foi a que mais me intrigou, aqueles olhos pareciam carregar todos os segredos do mundo, segredos aos quais ele escutava suas vítimas sussurrando para ele antes de seus últimos suspiros. Eu tinha um sonho em mãos, porém nunca pensei que se tornariam terríveis pesadelos ao explorar a profundidade do meu paciente, Tom Kaulitz. Sentia-me à beira de um penhasco e aquele homem estava prestes a me empurrar, junto a ele. Tudo que ele mais queria era que eu me reencontrasse e vivia dizendo-me sobre o quanto eu estava perdida, e que me ajudaria nessa jornada.
Entretanto, a mente de Tom Kaulitz não intrigava apenas a mim, mas também ao dono do hospital psiquiátrico; Friedrich Zaitseva.
Isso poderia influenciar muito em nosso rumo e escolhas, eu nunca soube o que Friedrich havia preparado para seu paciente especial, Tom Kaulitz, e por culpa minha eu o mantive preso aqui. Ele estava curioso sobre mim tanto quanto eu estava sobre ele.
Sua mente se mergulhava no puro caos de sua importunação. Alucinava seus próprios devaneios em decomposição, seu olhar era como um puro desvio amargo, destruído, dilacerado. A irá destruía vosso corpo, lhe matava e o corroía lentamente. Ele gritava por socorro, disfarçando com aquele sorriso macabro de desgostoso. Quem diria um dia eu me apaixonaria por um insano depravado, o próprio pecado reencarnado. A verdadeira fantasia desprezada da mente doentia. O verdadeiro pecado da irá se revestindo em turbulência.
Éramos (im)perfeitos um para o outro, nos completavamos de alguma maneira. Eu viveria por ele e ele mataria por mim. Eu permiti me quebrar apenas por ele, porém foi ele quem me quebrou e me moldou da forma que ele tanto queria. Afinal, ele apenas ansiava em me salvar e ajudar.
Nossa história não é sobre amor singelo, não mesmo. Gostávamos das mudanças bruscas, sempre odiamos a monotonia e éramos explosivos demais para poder lidar com ela. A nossa história vêm com um imenso aviso, um aviso que poderia lhe deixar em alerta e perceber as consequências que estariam por vir:
