Amor Proibido

The Sultan

Hello guys,tudo bem?,me desculpa pelo sumiço 🤡,eu realmente estava ocupada com um monte de trabalho e prova da faculdade,e quando estava livre pensava em descansar...
Mas quem é vivo sempre aparece,bom aproveitem ok?,e esse capítulo é especialmente para stefanerochanizara15

Pov narrador

O sol já dava indícios de seu nascimento no leste do Egito,mais um dia se iniciava e os servos corriam apressados pelos corredores do palácio para servir os reis ainda presentes naquele local,depois do ocorrido do dia anterior alguns servos e uma grande parcela do povo estavam revoltosos dentro de seu íntimo,achavam tudo aquilo um absurdo!,uma ofensa aos deuses!,mas mantinham tudo aquilo preso em seus íntimos,tinham medo de que a rainha soubesse suas opiniões sobre tudo aquilo e lhes mandasse matar em praça pública,algo bem típico que a grande Cleópatra fazia se escutasse algum tipo de traição, murmúrio e até mesmo mentiras sobre seu nome.
A outra parcela de seus servos e de seu povo estavam ao lado da rainha,sabiam que os deuses sempre estiveram ao lado da rainha, e não era porque ela amava uma mulher que iriam lhe abandonar agora,eles respeitavam a rainha pois sabiam que ela era sábia!,e também tinha convicção que que deviam respeitar qualquer forma de amor,pois o amor era lindo,puro e ingênuo!,e ninguém poderia falar algo a respeito.

Enquanto o caos prevalecia do lado de dentro e de fora do palácio,a senhora das duas coroas permanecia em seus aposentos deitada em sua cama,a rainha não consegui pregar os olhos,ela apenas permanecia deitada e chorava compulsivamente,quem passava do lado de fora seus aposentos conseguia escutar o choro amargoso e rancoroso da rainha.
No primeiro dia após o ocorrido a rainha não comeu,e deu ordens claras aos guardas que faziam a segurança do lado de fora de seus aposentos que não deixassem ninguém entrar ali sem sua permissão,a rainha não queria ver ninguém,seja servas,amigas, sacertodes,quem fosse,apenas queria estar sozinha.
No segundo dia a mesma coisa se repetiu novamente,Camila ordenou novamente os soldados que não deixassem ninguém entrar ali sem sua permissão,a única pessoa que teve a proeza de entrar ali dentro foi Maya,a amiga estava preocupada com Camila, e conseguiu convencer seu namorado Caleb e o outro guarda lhe deixar entrar.
Maya havia entrado nos aposentos reais com comida e água em uma bandeja em seus braços.

-Com licença vossa majestade.- Maya falou entrando com um sorriso fraco em rosto,enquanto a rainha estava sentada na cama com o olhar triste e com seus pensamentos distantes.

-Não quero ninguém em meus aposentos Maya!,saia já daqui,dei ordens claras aos soldados que não deixassem ninguém entrar aqui!,e você não será diferente!. - a rainha falou ríspida sem ao menos olhar pra Maya.

-Eu sei vossa majestade,mas a senhora não saiu do quarto o dia todo, mandou todos os servos não entrarem em seus aposentos,nem muitos menos lhes trazerem suas refeições!,fiquei preocupada com vossa majestade,a senhora precisa de ajuda.- Maya falou sincera olhando para Camila que ao menos se deu o trabalho de encarar Maya.

-Ninguém pode me ajuda Maya!,aliás eu não lhe pedi ajuda ou conselhos!,saia imediatamente de meus aposentos!,se não mandarei os guardas lhe levarem a força!,quero ficar sozinha em meus aposentos,entenda isso de uma vez!.- Camila falou dura com as palavras,ela geralmente não era assim,era bem mais doce e atenciosa com sua amiga,mas a dor e a amargura em seu coração doia muito.

-Eu entendi vossa majestade,com licença!.- Maya também falou dura,saindo dali em uma rapidez absurda,havia se entristecido com Camila.

Camila nada fez depois que escutou sua amiga falar aquilo,continuou com sua posição de antes enquanto ouvia as jóias de sua serva se chocando uma com outra enquanto saia dali,alguns segundos depois apenas ouviu o barulho das portas do seus aposentos serem abertas e fechadas rapidamente,Camila viu que havia magoado a sua amiga com palavras,mas a rainha não queria nada e nem ninguém ali,a dor que ela sentia se comparava a quando ela perdeu seu pai,se não fosse igual...