A Chegada

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Nota Incial:

Ciao ciao ~ a inspiração toma conta de mim e eu só obedeço.

Essa UA esteve rondando na minha cabeça e amo eles sendo melhores amigos, o que falta de conversa entre eles vou tentar colocar nessa fic (pq amo meus meninos conversando). Só espero não apressar demais as coisas.

Maggie e Nina vão ficar bem de fundo e vou me focar somente no AziCrow. Como é uma human ua apesar de seguir o mesmo curso que segue a série, não haverá poderes. Como mencionado na série, se passa após a pandemia na Inglaterra, Crowley se mudou em 2021 (época que foi gravada a t2) e graças aos confinamentos e reabertura eles se aproximaram bastante, mas não será focado na pandemia e nem muito mencionada, apenas para referência temporal.

Crowley é florista e eu sou extremamente obcecada por florologia (simbolismo das flores). Não sou botânica, embora faço pesquisas. Quem me acompanha em Blooming Flowers sabe bem. Onde eu puder explorar meu hobby, farei isso ;)

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O sino da floricultura tocou acima da cabeça de Aziraphale ao passar pela entrada num deslizar suave. Ao encontrar com seus olhos, Crowley desviou do cliente que conversava para pegar um vaso mediano de baixo do balcão e vir direto na direção de Aziraphale.

— Olha você aí! — E uma braçada de flores mistas bateu bem na cara de Aziraphale cobrindo sua visão. — Fiquei preocupado que algo tivesse acontecido com você.

— Nada aconteceu comigo, foi uma viagem tranquila sem algum tipo de intercorrência. — E soltou uma risadinha apressada, abafada pelas flores.

— É isso que eu queria ouvir — animou-se Crowley. — Confira as flores, eu já te dou atenção. Desculpa, senhora, o que estava dizendo?

Há algumas semanas, o trabalho de Aziraphale levou-o a sair do Soho de Londres em busca de alguns livros muito valiosos e que precisavam ser restaurados, o que levou tempo considerável sem ver Crowley, o antipático florista do outro lado da rua que parecia gostar particularmente e somente de Aziraphale.

Enquanto aguardava Crowley atender a senhorinha, Aziraphale conferiu as flores como o solicitado e sorriu para elas.

O local era tão colorido e vívido como qualquer outro jardim, aspirava aconchego quase tão parecido com sua própria livraria que fazia Aziraphale sentir a necessidade de retornar frequentemente como um ímã, talvez não fosse só com Aziraphale já que a floricultura vivia cheia de clientes. Há um tempo Crowley vinha trabalhando em deixar o local mais aberto como algo próximo do lazer, havia essas novas mesas e cadeiras e alguns banquinhos para as pessoas se acomodarem, uma graça. As plantas suspensas foram afastadas mais para as janelas e erguidas alguns centímetros para que não estivessem na altura da cabeça como antes.

Todos os dias Crowley mexia algo de lugar, nada muito gritante, uma simples troca que não faria muita diferença no grande esquema das coisas. Era um hábito até então enigmático para Aziraphale, contudo curioso. E enquanto esperava, Aziraphale buscou por essas pequenas mudanças. A planta suspensa №37 estava na janela do fundo invés da entrada. Aquela cerâmica de sapo sorrindo simpático estava em cima do balcão ao invés de cumprimentá-los na fachada. Aziraphale estava buscando pelo bonsai em forma de abelha que costumava ficar nas prateleiras superiores, não concluiu sua busca, embora, porque a senhorinha estava se retirando e deixando ambos sozinhos finalmente.

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