Ghost

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Todos voltaram para os E.U.A. e foram direto para o quartel do Exército, parte da equipe se encontrava numa sala de conferências, esperando para ouvir o que o General tinha a dizer emquanto Tori estava no refeitório, se recuperando, ela preferiu ficar um pouco sozinha, pensando no que teria acontecido se eles tivessem falhado.

-Não é muito seguro, nem prudente uma mulher grávida ir em missões desse tipo. Foi bem arriscado..._Adam entrou no local sentando-se ao lado de Tori, ele a entregou uma garrafa d'água. Ela bebeu alguns goles da água e deu-lhe um olhar de interrogação, perguntando-se como ele sabia da gravidez. _-Não é difícil perceber se prestar atenção. _Ela assentiu, tentando ignorar o fato de que ele a estava observando todo o tempo. _-Desculpe, mas não foi muito inteligente da parte do seu namorado permitir que você fosse. _Tori revirou os olhos e bufou, achando completamente ridículo o que ele disse.

-Meu namorado não tem que me permitir nada. Se eu fui nessa missão foi totalmente porque eu quis, assumi o risco. Johnny não teve absolutamente nada a ver com isso.

-Bom, é que pelo o que vi, ele poderia ter ferido seus companheiros de equipe, inclusive você, então... _Antes que Adam pudesse continuar ou que Tori pudesse revidar, ouviram um pigarro alto, ao procurarem de onde vinha, viram Johnny na entrada, de braços cruzados, olhando com uma cara nada boa para o militar. _-É melhor eu ir, com licença. Parabéns pelo bebê.

Tori forçou um sorriso, não se importando muito em responder, estava tão irritada com o que ele disse que queria mesmo que ele saísse de perto dela. Johnny encarou Adam em todo o seu caminho até a saída. Logo, o Tocha se sentou ao lado dela, mantendo uma distância segura, depois do que aconteceu, ele ficou meio receoso de tocar nela.

-Contou pra ele sobre a gravidez?

-Não, mas usando essa roupa, fica meio óbvio que o Tochinha já quer aparecer. _Ela olhou e acariciou sua barriga levemente arredondada, sorrindo um pouco, Johnny sorriu ao ouvir-la chamar o bebê pelo o apelido que ele inventou.

-Saquei... Afinal, o que esse cara ainda quer com você, hein? _Johnny perguntou irritado e Tori suspirou.

-Eu realmente não quero saber. Vai mesmo continuar com esse ciúme idiota? _Ela perguntou sem muita paciência. Johnny revirou os olhos, ainda negando-se a admitir que estava com ciúmes, então resolveu mudar de assunto.

-Foi "mals", nem tá mais aqui quem falou... Enfim, você tá melhor?

-Sim. Eu disse que ia ficar bem.

-Eu... Sinto muito pelo o que aconteceu lá, eu sei que devia ter pensado antes e... _Ele começou, olhando para suas mãos o tempo todo, Tori franziu o cenho o interrompendo.

-Espera, você não tá achando que aquilo foi culpa sua, tá?

-Reed disse que...

-Desde quando você dá a mínima pro que o Reed diz?

-Bom, dessa vez ele tinha razão. Como poderia não ser minha culpa? Se eu não tivesse tentado seguir o Surfista, nada disso teria acontecido. E se eu tivesse machucado gravemente algum de vocês? Eu nunca me perdoaria se machucasse você ou o bebê... _Johnny disse alto, nervoso.

-Você estava tentando ajudar, estava fazendo o mesmo que Reed, Sue, Ben e eu. Não vejo como algo pode ser culpa sua. _Tori deu de ombros, o Tocha apenas continuou olhando para suas mãos sem dizer nada. Ela suspirou e pegou as mãos dele fazendo-o olhar para ela._ -Johnny, eu tô falando sério, para de se culpar por isso, tá bom?!

-Tá bom... _Antes que pudessem continuar a conversa, uma militar entrou no local, os chamando para a reunião com o General.

-Eu juro que te agarraria agora mesmo, se pudesse. _No corredor, a caminho da sala de conferências, Tori sussurrou para que apenas Johnny ouvisse, ele balançou a cabeça com um sorriso malicioso, feliz ao ter um vislumbre da antiga Tori.

Everything Burns (Johnny Storm X OC) ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora