CAP 3

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Segui para o elevador após sair do quarto de Freen e aguardei alguns poucos minutos ate a porta do mesmo abrir.

Quando vi o corpo esbelto da mulher bonita aparecer, dei um sorriso amigável e um rápido abraço em comprimento.

-Senti saudades Rebecca. -Ela disse passando seu braço pelo meu e caminhando comigo ate a porta do meu quarto.

Ouvimos um barulho próximo e vi Freen sair de seu quarto com sua mochila nas costas.

-Esta tudo bem, Freen?-Perguntei vendo ela me encarar e logo reparar em Heile de braços cruzados comigo.

-Sim, irei atrás de um emprego, retorno para nossa conversa no almoço.-Ela falou parecendo um pouco desconfortável.

-Precisa de algo?-Perguntei tentando deixar melhor o clima para ela.- Freen, essa é Heile.

-Prazer, provavelmente sou futura esposa dessa mulher. -Heile falou esticando a mão direita, ergui a sobrancelha surpresa com sua resposta e sorri notando maior ainda o desconforto de Freen, mais preferi me manter quieta.

-Prazer Heile.-Freen disse rapidamente apertando sua mão e me olhando.-Não se preocupe, obrigada.

Freen seguiu para dentro do elevador e logo sumiu de minha vista.

Encarei Heile vendo ela erguer os ombros se fazendo de coitada,

acabei sorrindo e a levei para dentro de meu quarto ja organizado.

Abri uma garrafa de Wiske e me servi pensando em como julguei Irin.

-Bonita menina, Becky.-Heile falou com interesse que eu falasse algo a mais.

-Sim, estou a ajudando em coisas pessoais dela. Nada demais.-Falei erguendo o copo, a oferecendo. Que apenas negou. -Pensei que demoraria mais algum tempo, para retornar a Nova York.

-Eu ia, só que a formação chegou mais rápido do que o esperado. -Ela disse se levantando e vindo em minha direção, chegando perto de mim e pondo as mãos sobre meu ombro, quase como um abraço, começando a sussurrar pra mim.-Vim saber se você, minha querida. Não gostaria de me disponibilizar algum serviço no seu hotel.. além do mais, eu ficaria tão perto de você..

-Eu não tenho interesse em envolvimentos no momento Heile.-Falei dando um beijo calmo em sua testa e me afastando da mulher. Me deixe seu currículo, posso ver a possibilidade de algo pra você.

-Certo..-Ela falou colocando uma pasta sobre minha cama e se sentando na mesma.

-Se levante por favor.-Falei, ela deu de ombros e o fez, se sentando na poltrona.

Eu sempre tive uma conservação muito grande pela minha cama. Eu acredito que a cama da gente é algo muito íntimo nosso, para que qualquer pessoa se deite na mesma. Nem mesmo meu ex marido ja deitou, ja que eu e o mesmo passamos um tempo em um apartamento quando estávamos juntos. Realmente minha cama, so deitava eu ou meu filho.

-Perdão patroa, Heile falou, me sentei a sua frente.

-Tem aonde ficar?-Perguntei com gentileza, ela negou com a cabeça

-Se quiser posso ver a disponibilidade de um quarto pra você la em baixo.

-Junto com os outros hospedes?-Ela perguntou parecendo incomodada.

-No meu andar não tenho quartos disponíveis, os outros dois, são da minha irmã ou mãe. Reservado delas.-Falei com calma.

-Tudo bem, você ira falar com o recepcionista?-Ela perguntou

-Não precisa, la na recepção você fala diretamente com ele, ai vē o valor da diária, custos e afins. Pode se sentir à vontade.-Falei me levantando e guiando ela ate a porta, vendo que ela pareceu meio perplexa com minha fala.

Do Nada, Você!Onde histórias criam vida. Descubra agora