Han Jisung~

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Amor e Traição

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Faziam seis mêses que eu estava o enganando. Erámos de máfias rivais e por mais que o amasse muito, eu tinha que cumprir minha missão : matar o Han. 

Acordei cedo e fui para a varanda, precisava me comunicar com a minha mafia sobre meu ultimo passo para a missão. Hoje era o dia em que eu deixaria meu sentimentos de lado e mataria meu grande amor. Han ainda estava dormindo aconchegado em sua cama.

Fui até a cozinha e comecei a preparar o café da manhã como de costume, logo senti mãos entrelaçadas na minha cintura, era Han me dando um bom dia silencioso.

-Bom dia amor._S/n

-Bom dia._Han

-O café esta quase pronto, ja vai arrumando a mesa_S/n

Han se separou de mim e começou a arrumar a mesa para tomarmos café da manhã. Estava sentindo cada vez mais um aperto no meu coração, me sentia péssima mas não porque eu iria o matar, eu me sentia péssima porque me apaixonei pelo Han.

Coloquei a jarra do café na mesa e assim o café da manhã prosseguiu em um silencio pesado,  com cada garfada sendo um lembrete cruel do que eu estava prestes a fazer. Han, alheio à minha verdadeira identidade e à minha missão secreta, sorria para mim e conversava sobre planos para o dia. Cada palavra que ele dizia era como uma faca atravessando meu coração.

Enquanto observava Han, memórias de nossos momentos felizes juntos inundaram minha mente. Os passeios românticos na praia, as noites de risos compartilhados, os olhares carinhosos que trocávamos. Como era possível que eu tivesse que destruir tudo isso?

Pensei que se o matasse o quanto mais cedo, melhor seria para mim e para meus sentimentos. Levantei da mesa e fui direto a uma sala meio secreta que tinha na casa de Han, iria fingir que estava sendo atacada pela minha própria máfia para atrair Han.

O plano estava em ação. Enquanto me dirigia à sala secreta, meu coração martelava no peito. Eu sabia que essa era a única maneira de cumprir minha missão, mas cada passo era como um punhal em meu peito, lembrando-me da traição iminente.

Com as mãos trêmulas, peguei o telefone e fiz uma ligação rápida para meu contato na mafia. A voz no outro lado da linha era severa e determinada, lembrando-me da gravidade da situação. Eles estavam esperando que eu concluísse a missão a qualquer custo.

De volta à sala de estar, comecei a fazer barulhos, derrubando objetos e fingindo estar em pânico. Han, que estava na cozinha, imediatamente veio correndo em minha direção, preocupado com o que estava acontecendo.

"O que está acontecendo, S/n?" ele perguntou, sua voz carregada de preocupação.

"Não se preocupe Han, será mais doloroso em mim" Eu disse isso a ele já mudando meu olhar de pavor para um olhar severo e Han ainda estava preocupado e confuso.

Saquei a minha arma e fiz Han se ajoelhar diante de mim, ele agora me olhava em desespero, Han não acreditava que sua fiel namorada não passava de uma farsa para o matar.

-Você nunca me amou ?_Han

-Se eu não te amasse, seria mais fácil de matar._S/n

Apontei a arma para a cabeça de Han, naquele momento não pude esconder minhas lagrimas, o peso na consciência, o aperto no coração, os sentimentos de culpa. Tudo isso passava por mim como se fosse um furacão. 

-Então é isso._Han

-Como assim ?_S/n

-Complete sua missão, me mate._Han.

Han pegou minha mão e a colocou no gatilho da arma. Eu já não parava mais de chorar, "Eu não quero fazer isso" Disse a ele mas Han já não dava mais ouvidos.

Eu não aguentei a pressão de tudo aquilo e acabei abaixando a arma, "Me desculpe Han, eu não consigo" disse a ele tentando não parecer decepcionada por não conseguir.

Ele se levantou e veio até mim me abraçando, novamente não consegui controlar o choro, aquele seria o fim da minha vida, minha máfia iria me matar ou Han iria se vingar disso me matando.

Han segurou-me nos braços, e as lágrimas fluíram livremente. A sensação de alívio por não ter conseguido seguir com a missão era esmagadora, mas o peso da traição ainda estava sobre mim. Eu tinha deixado claro que não conseguia cumprir a ordem de minha máfia, e isso colocava minha vida em perigo.

Ele acariciou meu cabelo e sussurrou palavras reconfortantes, tentando me acalmar. "S/n, eu entendo. Não quero que você faça algo que vá contra seus princípios ou sentimentos. Nós encontraremos uma maneira de resolver isso juntos."

"Eu não vou te matar, não viveria sem você" Han disse isso ainda acariciando meu cabelo. Seu jeito reconfortante me acalmava cada vez mais, senti como se tivesse achado a pessoa certa para mim.

 Seu jeito reconfortante me acalmava cada vez mais, senti como se tivesse achado a pessoa certa para mim

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