Meu Sheike CEO

CAPÍTULO 3

Eu não possuo direitos sobre The vampire Diaries.
-----------------------------------------

SER de outro mundo, era a tradução para como April encarava Bonnie do outro lado da cama após ser chamada.

"Quer explicar porque o nosso chefe me chamou?" questionou April.

A garota respirou fundo exausta de tanto drama acontecendo... o escorrega aqui!.. Atropelada lá!.. seja ajudada aqui por seu chefe estupidamente estonteante!... Auxiliada lá.... etc.

Se obrigou a encerrar o que estava em mãos, concordando em contar a amiga todo o ocorrido.

Cada detalhe, não o que foi pensado por ela mesma, apenas os fatos... todos os fatos.

April por sorte era uma boa ouvinte apenas o seu não verbal literalmente gritava, nas caretas e expressões. April depois desenhou padrões invisíveis com a ponta dos dedos no lençol que a garota se cobria inerte nos pensamentos durante o relato.

"Estranho te ver ainda calada" argumentou Bonnie, já cansada da conversa unilateral.

April acabou coçando a ponta do nariz fino e perfeito "Você podia ter morrido" disse ela alcançando sua mão as segurando unidas "Não seja tão impulsiva Bon...." houve uma pausa antes que continuasse "... fora que achei que ele me chamar pessoalmente era sinal que seria demitida estou em choque"

"Nunca seria verdade" afirmou veementemente Bonnie, não gostando novamente da possibilidade, estava para nascer outra pessoa tão dedicada quanto a amiga. Rolando com cuidado para encarar a amiga que parecia insegura a encorajou a falar: "Pode falar somos amigas vai!"

"Está interessada nele também?" O questionamento veio obviamente, depois de tudo era presumível que pensasse nela como competidora. Céus nunca seria tão imbecil.

Óbvio que deviam existir muitas por aí mas Bonnie não estava entrando na disputa afinal fora um acidente que levou a conhecer o novo chefe não um plano premeditado de conquista amorosa.

Suspirou repensando mentindo em favor de trazer tranquilidade  "Não, juro a dor me fez vê-lo como homem medíocre"
Se jogou na almofada como resposta encarando o teto lembrando da pergunta anterior "Os outros funcionarios pensam  que fiz isso de propósito?" Perguntou, virando o rosto April coçou a ponta do nariz novamente incerta se viera só dela tal pensamento.

Mau sinal, pensou Bonnie na almofada.

"Não" falou rápido desviando o olhar para as mãos.

Bonnie revirou os olhos, não arrancaria resposta nenhuma verdadeira dela, amigas ou não April mentia com naturalidade imprescindível, bufou dizendo " Mentirosa"

"O pote chamando a chaleira preta" falou April o ditado popular continuando "medíocre? nem se você fosse cega Bennett veria aquele homem como homem mediano, ele está fora da curva"

E April era assim apaixonada em extremo ao que defendia. Bonnie não querendo ouvir o discurso com tanta fervor e sem as respostas pois mediocre era realmemte incabível, jogou o ponto irônico como última carta "Quanto tempo passou perto dele mesmo?"

April se calou parecendo refletir "Seis minutos no total mas foram suficientes para uma primeira impressão"

Quis rir da atitude sonhadora mas se limitou a encarar o teto.

"Seis é pouco para desmascarar um serial killer" afirmou recebendo um olhar mortal da amiga que abriria um fã clube provavelmente para o patrão.

"Ele não é um serial Killer!" Rebateu histérica.

"Você não pode afirmar com certeza" Bonnie rebateu rindo mesmo que pudesse estar certa no final.

Provavelmente não.

April desceu para voltar a trabalhar minutos depois prometendo que viria no dia seguinte.

Aceitou o castigo de voltar estar sozinha procurando coisas no quarto para fazer demorou pouco quase nada para achar o caderno de desenho e lápis.

Entre os tons variados do grafite as linhas ganharam vida mal viu o tempo passar quando a imagem se formava, para sua consternação o resultado a fez fechar o caderno depressa.

Trocou de roupa colocando o pijama flanelado brega mas confortável rosa bebê florido, soltou os cabelos e aguardou o sono.

- - - - -

Acordou com batidas na porta e o sol frio da manhã passando pela janela aberta esquecida na noite anterior se arrastou até a porta devagar com a manta peluda sobre os ombros. Os remédios diminuíram a dor mas não a eliminaram por completo e sem querer ficar com o pé mais lesionado decidiu ser prudente, percebendo o sol ainda no estágio do nascer se fosse deduzir faltariam horas para o início da rotina de qualquer funcionário por isso estava preparada para ver April avisando que esqueceu algo na visita anterior no quarto.

De todos os cenários aquele era o mais plausível, todavia de mil cenários que podia ter...a realidade não estava nelas em nenhuma das variáveis.

"Trouxe café" pontuou Damon erguendo o copo de café expresso e o saco marrom mostrando o desenho de donutts como estampa.

Teve que sair do choque inicial colocando um sorriso amarelo.

O pijama horroroso e a cara amassada de sono contrastavam com a figura vestindo o terno de grife e sapatos sociais que custavam mais que um carro popular... Damon tinha os cabelos negros para trás e o rosto.

O cheiro divino fez água na boca o estômago roncou vergonhosamente para piorando a situação, o rosto se tornou quente pela vergonha súbita.

Nessa hora desejou que a terra se abrisse e a engolisse todinha. Tremendo levemente pegou o café e o saco com doces para disfarçar o constrangimento e concluiu que estava no caminho certo... afinal tinha sorrido e pegado as coisas do café sem ter um ataque cardíaco.... já fora uma evolução nas condições atuais poderia concluir.

"Está com febre?" A pergunta seguida do leve tocar dos dedos na testa fez Bonnie quase saltar para trás "Está quente" disse prosseguindo, devolvendo as mãos desocupadas aos bolsos sem perceber o tumulto interno que provocava e Bonnie ignorava os pondo debaixo do tapete "irei chamar o doutor"

A sensação dos dedos permaneceram na pele num formigamento soltou o ar que nem tinha percebido segurar colocando o café em cima do gaveteiro. Amarrou o cabelo que estava um ninho de passarinho de tão bagunçado num laço prendendo num coque bagunçado para desfocar dele e prestar atenção no todo.
"Não será necessário senhor Damon estou ótima apenas surpresa de o ver tão de manhã teria pelo menos penteado os cabelos" disse sinceramente nem pensando no hálito da manhã, refletindo que não teria como piorar.

"Apenas Damon, Bonnie" disse a olhando atentamente "certo não chamarei o médico por hora" concluiu ele sem querer rebater por algo supérfluo.

A garota concordou aliviada se abraçando sentindo a necessidade de falar "Obrigada Damon não apenas pelo café mas por tudo, você fez muito mais que o necessário, de novo obrigada "

Os olhos meticulosos e lindos pareceram escurecer antes de se virar para sair dizendo: "A manhã lhe cai bem Bonnie, agora repouse"