O Mestre e Whisper estão de volta a Guilda dos Heróis. Weaver pede para que todos se reúnam novamente na Câmara do Destino.
- E então, qual o plano? - Questiona Briar Rose.
- Precisamos de mais informações sobre Artemísia e seus seguidores - responde Weaver. - Se ela realmente alcançou o Vazio, então eu temo que ela tenha adquirido poderes inimagináveis.
- Achei que apenas seres como Jack pudessem acessar o Vazio - diz Maze.
- Eu também - responde Weaver. - Mas parece que estávamos enganados.
- Denyel. - Ele se volta para o herói. - Quero que vá ao encontro do Exército Mercenário fale com a Vidente. Talvez ela possa nos orientar.Nesse momento Denyel expressa um olhar de tristeza.
- Eu posso ir em seu lugar - diz Thunder tocando seu ombro direito. - Sei que é uma situação difícil.
- Não, está tudo bem - ele diz enquanto se recompõe. - Mas acho que Twinblade não vai me receber de braços abertos.
- Tem razão - diz Weaver. - Mas você saberá lhe dar com ele. Bom - continuou o mestre - eu também vou visitar um amigo.
- Aonde vai desta vez? - pergunta Briar Rose.
- Ao encontro de Sirius.
- Provavelmente ele já está sabendo de tudo - diz Denyel.
- Tem razão. Mesmo assim será bom visitá-lo.Weaver encontra-se diante dos portões da guilda. Denyel surge ao seu lado montado em uma moto modelo Fazer de cor cinza escuro. Os portões se abrem e do lado de fora o carro preto mais uma vez aguarda por Weaver. O mestre entra no veiculo sentando-se no banco de trás. O motorista acelera seguinto para o oeste enquanto Denyel segue para o leste.
Após pilotar por alguns quilômetros, Denyel chega a uma pequena cidade. Ele estaciona próximo a uma calçada na frebte de um mini mercado e então desce da moto. Com um olhar nostálgico ele observa o lugar lembrando-se de sua infância, de seus amigos e dos momentos felizes com sua família. Mas a sensação de tristeza o atinge novamente quando ele se lembra de sua missão. Encontrar uma mulher conhecida como a Vidente.
Depois de um breve momento o herói se recompõe e continua a caminhar para o interior da cidade.
Denyel percebe que muita coisa mudou, mas o lugar ainda possui algumas casas e comércios construídos na época da formação da cidade.
Crianças brincam, nas calçadas e no asfalto enquanto alguns vendedores ambulantes trabalham pelas ruas da de Carvalho Branco, o lugar onde Denyel nasceu e viveu sua infância até o fatídico dia em o vilarejo foi destruído por Jack of Blades.
Denyel é então acometido por antigas lembranças.
A cidade está em chamas. Há dezenas de corpos pelo local incluindo o de seu pai. Um homem com um sorriso sádico e empunhando um machado corre em sua direção, mas um poder o atinge fazendo-o cair sem vida. Diante de Denyel está Maze que se aproxima e lhe estende a mão.- Venha comigo garoto, para a Guilda dos Heróis.
Denyel recobra os sentidos ao ouvir a voz de uma menina que o chamava.
- Você está bem? - ela pergunta com uma expressão preocupada.
O herói responde que sim e então segue em frente.
Ao perceber a presença de Denyel, algumas pessoas o cumprimentam de forma alegre. O dono do bar o convida para entrar e diz que será por conta da casa, mas o herói recusa educadamente e segue seu caminho. Mais adiante Denyel chega à praia. Alguns comerciantes e pescadores trabalham no local.
Ele caminha pela areia branca e fina em direção a um barco.- Para a Ilha do Sul - ele diz entregando algumas moedas de ouro para o barqueiro.
Após um longo percurso pelo mar, Denyel chega a seu destino. Ele desce do barco e caminha pela praia adentrando a floresta. Depois de percorrer por alguns minutos, o Herói chega a um local onde está um grupo de homens, comendo e bebendo em volta de uma fogueira. Ele se aproxima do grupo que se irrita ao vê-lo.
- Você não é bem-vindo aqui - diz um homem careca, com brincos de argolas dourados, vestindo calça preta e camisa azul escura com as mangas dobradas sobre os cotovelos. Ele está sentado sobre um tronco e segurando pelo osso um pedaço de carne com a mão esquerda
- Estou ciente disso, mas preciso falar com ela.
O homem se levanta. Ele joga o osso da carne na fogueira e se aproxima de Denyel.
- E por que acha que meu capitão irá recebê-lo? - diz o pirata com um olhar de desprezo. - Depois de tudo que aconteceu.
- Eu não sou seu inimigo.
- Deixe-o em paz, Yugrant - diz Edward ao se aproximar. Ou se esqueceu de quem ele é?Ainda com um ar de desprezo Yugrant abre caminho. Atravessando a floresta Denyel chega a uma grande construção de formato retangular com cerca de seis metros feita de concreto. Grossas placas de aço reforçam a estrutura do local e os pilares de sustentação.
O portão de aço escuro se abre automaticamente movido por um trilho no chão.
O homem se aproxima dele com uma expressão ríspida. Um gigante com mais de dois metros de altura, corpo extremamente musculoso, cabeça raspada e uma volumosa barba marrom. Ele veste botas pretas, calça cinza clara e um longo casaco marrom de mangas compridas.
O casaco aberto revela o peitoral nu que ostenta algumas cicatrizes cinquistadas em batalhas. Diante do Herói de Albion está Twinblade, líder do Exército Mercenário.- O que está fazendo aqui, herói? - diz Twinblade com tom de raiva e ironia.
- Eu preciso vê-la.
- Esse é o único motivo pelo qual eu permito que esteja aqui. - diz o Rei dos Piratas enquanto caminha para a proa do navio dando as costas para Denyel.
- Imagino que já saiba sobre os recém-chegados em Albion.
- Easley e Artemísia - ele diz enquanto alisa sua barba. Ela já me informou. Mas você derrotou Jack. - Twinblade olha para Denyel sobre o ombro esquerdo. - Então não há o que temer?
- Mesmo assim Weaver me enviou. Sabe como ele é precavido. Além disso, não conhecemos o poder daqueles dois.
- Por acaso está com medo.
- Com certeza não. Mas passar tanto tempo com o mestre também me tornou uma pessoa precavida.
- Precaução é para os fracos. Eu prefiro a batalha e por isso inda espero por uma revanche.
- Um dia, eu prometo - responde Denyel.A conversa dura pouco, pois uma terceira voz os interrompe.
- Olá Denyel.
Ao virar-se para trás, Denyel se depara com uma mulher aparentando pouco mais de trinta anos. Seus cabelos são vermelhos e chegam à altura dos ombros, seus olhos estão cobertos por uma faixa branca com manchas de sangue. Ela veste uma camisa branca de mangas curtas, abotoada por botões pretos e brilhantes. Sobre sua cintura está uma longa saia branca com galhos e flores vermelhas adornando o lado esquerdo enquanto o direito está aberto deixando sua perna à mostra. E sobre os pés ela usa um par de sandálias marrons.
- Já faz um bom tempo - ela diz com uma expressão seria. - Irmãozinho.
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Fabula dos Capítulos Perdidos (Editando)
FantasyHá muito tempo, muito antes do universo e tudo que nele habita, seres de grande poder conhecidos como Celestiais viveram em uma dimensão chamada de O Vazio. Entre eles o mais poderoso era chamo Jack of Blades. Após se rebelar e eliminar seus irmãos...