Missão Obsessiva

Capitulo 2 My goddess my new pursuit

My goddess, my new pursuit

"Sorrateiro, assustador. 

Desesperado por dinheiro. 

Sempre espionando 
Sinistro pra caralho 
Mantém o nível baixo. 

Então você acha que está sempre por cima. 

E se eu contasse para sua mãe. 

Que o filho dela é um desgraçado cruel? 

Obrigado por estar seguindo o mestre. 

Que está sendo perseguido por demônios. 

Prescrevendo pílulas e brigando on-line."

The Principal- Melanie Martinez. 

Vincent Hacker.

Os gritos de dor aumentando e depois diminuindo em torno das paredes de cimento estão ficando um pouco… irritantes. Prezo pela dor das pessoas que sucedem dor a outras pessoas, sinto que pelo menos a justiça está sendo feita, às vezes tudo o que precisamos é de uma boa vingança.

Às vezes é uma merda ser o hacker e o executor. Como falei antes, gosto de machucar as pessoas que fazem outras se machucarem, mas hoje em específico não estou nos meus melhores dias, todos temos os nossos certo?!

O choro estridente do chorão à minha frente me deixa cada vez mais e mais irritado.

Costumo ser paciente como um santo, sei esperar pelo o que eu quero, sei tirar as confissões de suas bocas com mais pudor do que nunca, e sei usar suas mentes contra eles mesmos, mas quando estou tentando obter alguma informação importante e o cara está ocupado demais engolindo o choro ao invés de falar, em vez de dar uma resposta firme, apenas fico um pouco irritado.
 

- Se não me falar o que quero, essa faca vai estar prestes a entrar pelo seu globo ocular - Aviso com a voz ríspida - Você colabora e eu prometo a você que vou adiar sua morte desprezível o máximo possível.
 

- Merda, olha cara, eu já disse o que eu sabia - Ele choraminga - Meus contatos não são tão importantes assim, eu não sou ninguém lá dentro e já ajudei a interceptar o que você queria.
 
- Então está esclarecendo sua inutilidade? - Deduzo enquanto agacho meus joelhos ficando olho a olho com ele.
 
Ele apenas aperta os olhos com força os fechando como se esta ação fosse me impedir de enfiar a faca e cegá-lo.

Levando meu dedo e abrindo seu olho esquerdo lentamente, sorrio ao ver suas pupilas retraídas e com pavor ao ver a pequena e afiada faca que seguro.
 
Rídiculo.

- Não, não não , por favor - Ele implora - Conheço algumas pessoas lá que podem lhe dar algumas informações.

O suor escorre de sua testa e seu nariz escorre sangue, os dois líquidos se misturam formando um cheiro nada agradável, e sua aparência não o ajuda muito, apesar de seu terno antes limpo e livre de sangue parecer extremamente elegante.

Confesso que achei a camisa dele antes branca, mais requintada na cor vermelha. Seu cabelo escuro emaranhado e oleoso está todo para trás junto de seu pescoço.
Acredito que nada mais está em sua cor verdadeira, tudo nele está completamente pintado de vermelho.

Dez unhas arrancadas, facas em locais especificos que não permitiriam que o desgraçado não sangrasse até a própria morte, um Aquiles cortado, e bem, uma orelha meio decepada, o suficiente para uma tortura bem gloriosa.