Cap 6 My prey, my queen

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 My prey my queen

Não seja cauteloso, não seja gentil. 

Você é comprometido, eu sou o seu crime. 

Pressione meu botão, a qualquer hora.

Você tem seu dedo no gatilho 
Mas o gatilho é meu.

Água suja, chuva de veneno. 

Assassina perfeita, mire no seu alvo. 

Eu não pertenço a ninguém. 

Mas todo mundo sabe meu nome. 

A propósito você não foi convidada.

Fica ligada enquanto você não pode ficar me vigiando 
Copycat - Billie eilish

Stone. 

Alpin Arena Senales. 

Itália. 

A neve chamusca todo o chão à minha frente, o local é lindamente disposto entre diversas montanhas dos mais variados tamanhos, com neve em suas superfícies pontiagudas. O frio sempre foi um problema, apesar de concordar que o estilo pode existir mesmo em um tempo glacial, o frio congelante sempre me irritou, e desta vez não seria diferente, as camadas de roupas eram indispensáveis e me deixavam irritada, mais do que jamais estive. 

O lindo cenário a minha frente me dissipou nem que por alguns segundos dos milhares feitos que deveriam ser cumpridos no dia de hoje. A neve branquinha presente em camadas grossas por todo o chão, veículos com camadas e mais camadas de neve cobrindo toda sua superfície, provavelmente essa seria a pior parte de morar em um lugar insuportavelmente frio. As pessoas normalmente não são muito matinais, nem posso imaginar quando são acordadas com uma nevasca e seus carros cobertos com a mesma. 

completamente irritante, e compreensível. 

Algumas das milhares de malas levadas por M20 me deixaram ocupada durante um bom tempo, tecnicamente não posso culpá-los, afinal sempre fui e sempre serei uma pessoa precavida, como diria minha mãe. 

“Antes carregar malas pesadas com estilo do que sair desleixada as multidões à vista” 

Não acho que esteja errada, afinal nunca viria para Itália sem roupas o suficiente, para muitos consideradas até demais mas não me importo com o que os outros pensam. 

- Pode largar isso ai senhorita, eu trouxe é apenas meu! -Aiden grita, direcionando sua argumentação a Ross. 

Os dois vem brigando por conta disso a dias, senão todos os dias em que estávamos planejando vir para Itália. Afinal de acordo com suas crenças uma mala repleta de doces é estritamente necessário, dois chocólatras que definitivamente não se controlam. 

- Ok, por favor não briguem por causa de doces insignificantes. - Puerto retruca segurando a maior parte de nossas malas. 

Serão apenas alguns dias, porém pela quantidade realmente exagerada de malas parecem ser meses. 

- Puerto fala isso, porém é o primeiro a pegar os doces quando tem chance! - Retruco enquanto olho de esguelha a Puerto que apenas pisca para mim. 

Após uma sessão de descontração, conseguimos colocar todas as malas para cima. Não queríamos algum lugar muito chique, muito menos um muito perto de onde iríamos concluir nossa missão nos próximos dias, porém tudo o que queríamos e desejamos subitamente era um pouco de paz. 

Gostaria que pensássemos em boas estratégias, em possibilidades de fuga, e que nos organizássemos mais do que jamais fizemos, não posso negar que minha vontade de acabar com cada pessoa que pode estar envolvida com a morte de minha irmã, apenas crescia cada vez mais. 

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