capitulo 7 Truths be told!

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Truths be told!

Put It On Me. 

Se não tiver ninguém pra culpar, me culpe. 

Tempestade no céu, fogo na rua. 

Se não há nada além de dor, me dê ela. 

Você é a prova inevitável do frio.

Você é o mal, o caminho e a vida e a verdade. 

Você é a ressureição, o começo e o genocídio. 

Eu assisto Maravilhado.

Você é a ressureição, o começo e o genocídio. 

Put It on me-Matt Maeson. 

Vincent. 

Conto a quantidade de garotas mortas. 

10 no total, com toda certeza uma das menores quantidades que já presenciei. Mas a forma como foram extremamente violentadas, me assusta pra caralho! 

Me sinto sujo, me sinto nojento, me sinto inútil, no mesmo momento em que apenas assisto o assassinato de 10 garotas a sangue frio, me sinto asqueroso por estar sentado assistindo e não estar fazendo algo para impedir que isso aconteça. 

-Aqui está mais um vídeo - Zane diz, sua voz solene passando pelo alto-falante do telefone. 

Me levanto de meu antes confortável sofá e me encaminho em direção ao escritório. 

Milhares de telas de computadores de todos os tipos estão alinhadas na mesa de quinze a dez metros de comprimento à minha frente, além das telas brilhantes, outros aparelhos considerados ilegais estão predispostos em minha extensa mesa. Rastreadores, botões explosivos, entre muitos outros produtos. Prevenção, algo que sempre incluí em minha vida, nunca saberei quando alguém irá acordar de manhã e simplesmente decidir trair minha confiança. 

Tento não me preocupar com o que acabei de assistir, na porra de tempo real, acabo de presenciar um assassinato em tempo real, sem cortes, sem filtros, sem nada além de urros de dor e pedidos desesperados de ajuda. 

Foco na sala à minha frente, que com  estes poucos equipamentos, dentro dela que a fazem valer milhões, é meu lugar de paz, assim como meu inferno nos dias difíceis. 

Imagino que é aqui dentro que faço a diferença ao redor do mundo, onde posso encontrar mulheres e crianças necessitadas, simultaneamente onde eu passo horas do meu dia assistindo à torturas que os doentes ao redor do mundo fazem com pessoas inocentes. 

Não irei negar que é preciso rios de dinheiro para conseguir se infiltrar em imóveis de alta segurança, resgatar meninas, crianças, e conseguir proporcionar a eles refúgio e a segurança que merecem fora de todos os holofotes. 

Enormes empresas me pagam constantemente para invadir sistemas de seus rivais, ou às vezes mulheres desesperadas a procura de seus maridos traidores, confesso que são minhas tarefas preferidas. Mas se pudesse dar uma estimativa em números, com toda certeza as empresas são quem mais me procuram, seja porque estão em uma competição anual, ou porque existem processos judiciais entre eles. 

Não me importo com o motivo de me contratarem, principalmente quando envolve casos pequenos. No final, algum filho de papai mimado pra cacete acaba perdendo, e isso motiva mais a minha alegria para continuar a trabalhar. 

Não é um ramo “limpo”, é igualmente sujo igualmente à corrupção, e trabalhos dentro do governo, porém nenhum emprego me deixará com as mãos limpas, não com a minha fixa. 

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