CAPÍTULO III - O REENCONTRO

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REINO DE KIFFEY

Já faziam anos em que Pamela seguia com sua vida no reino de George III, lá ela descobriu sobre os mistérios, lutas e histórias que os poucos seres mágicos ousaram a falar sobre os eventos marcantes do planeta. Suzie que agora era melhor amiga de Pamela, tinha o dom de dominar as águas e a chuva, que o rei George III, pedia quase todos os dias, ele se sentia confortável com o tempo nublado e frio em algumas épocas do ano. Mas aquilo sempre exigia muito de Suzie, que muitas vezes acabava sendo castigada por não manter o clima que o rei pedia por muito tempo.

Pamela era encarregada de executar as sentenças, e criar armas temporais poderosas que seriam usadas, caso a capital ousasse tomar as terras do rei. Durante sua estadia no lugar peculiar em que estava, sempre parava para pensar em suas irmãs e Oslo, o que trazia conforto para seu coração, era que sentia que estavam bem, só torcia para que fosse bem longe do planeta Kiffey.

Depois de quatro anos, a ninfa do tempo estava completamente cansada de ver tanto sofrimento e começa a elaborar um plano para fugir de lá e usar seus poderes mesmo que pudesse alertar o senhor do tempo de sua localização. Aos poucos a conversa de que a ninfa queria criar um meio de fugir, se espalhou pelos seres mágicos e guardas do rei, que sonhavam com a liberdade.

No entanto, um dos soldados acreditava que iria conseguir vantagens se contasse o plano, ele procura o rei e delata todos, principalmente Pamela. No dia seguinte, Pamela, Suzie e dois guardas importantes são chamados à sala do trono e, ao chegarem, percebem um dos guardas do lado de George III. O rei carregava um semblante peculiar, sua aparência magra, e olheiras gigantes, chamam atenção, como se algo estivesse sugando a essência dele a cada ano que se passava.

— Vocês sabem o porquê de estarem aqui?

Todos pareciam nervosos, diante das palavras do rei.

— Majestade, não.

— Ninfa, obtive informações de que estava conspirando contra mim.

Pamela suspira, preocupada com o que poderia acontecer.

— Jamais, não é verdade!

O rei, sem paciência, levanta sua mão e põe os dois guardas no ar.

— Ou você fale a verdade, ou então irei matar todos, começando com esses dois traidores.

Suzie, segura firme na mão de Pamela, disparando um olhar preocupado de que fossem morrer.

— Meu rei, se matar todos, quem irá servi-lo? Você não está pensando com total clareza.

— Eu lhe avisei!

George III, quebra todos os ossos dos dois guardas, Suzie se desespera e assume a culpa.

— Estão vendo como foi fácil, sequer conseguem ser firmes com seus propósitos.

— Não, foi ela meu rei, eu que estava por trás do plano, agora deixe-a ir.

— Claro, como quiser.

Pamela respira, aliviada e diz para Suzie correr, mas o rei usa novamente seus poderes, e estoura o coração da ninfa, que cai no chão.

— NÃO! Por que fez isso? Eu sou a culpada, ela era inocente!

— Que isso sirva de exemplo. Guardas! Levem ela para o buraco.

Pamela, é pega por outros dois guardas, e arrastada enquanto sua visão perde de vista sua melhor amiga, morta na sala do trono. O lugar cheirava mofo, era escuro como o espaço, ela acaba sendo jogada para dentro do buraco, no chão, ela sentia muita dor no ombro, provavelmente havia fraturado durante a queda.

KIFFEY E AS NINFAS DO TEMPOOnde histórias criam vida. Descubra agora