O visconde que me amava || Grindeldore ABO

Capítulo 3.

O visconde Grindelwald também foi visto dançando com o Sr. Albus Dumbledore, o irmão maisvelho da loura Ariana. Isso só pode significar uma coisa, pois não escapou à atenção desta autoraque a Sr. Dumbledore tem sido muito requisitado no salão de dança desde que a Srta. Ariana fez oestranho e inédito anúncio no recital dos Smythe-Smiths, na semana passada. 

Quem já ouviu falar de uma garota que precise da permissão do irmão ômega para escolher um marido? 

E, talvez mais importante, quem decidiu que "Smythe-Smith" e "recital" podem ser usados namesma frase? Esta autora compareceu a um desses encontros no passado e não ouviu nada quepudesse denominar-se eticamente "música".

 CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN,22 DE ABRIL DE 1814

 Não havia nada que ele pudesse fazer, Albus percebeu com desânimo. Gellert era um visconde e ele era um ninguém de Somerset, e ambos estavam no meio de um salão de baile lotado. Nãoimportava se ele antipatizara com o visconde à primeira vista. Teria que dançar com ele. 

– Não precisa me arrastar – sibilou.

 Ele fez um gesto amplo ao soltar o braço dele.

Albus cerrou os dentes e prometeu a si mesmo que aquele alfa nunca se casaria com sua irmã.

Seus modos eram extremamente frios e ele tinha um ar superior. Também era lindo, concedeu ele,com aqueles olhos bicolores aveludados que combinavam à perfeição com os cabelos. Era alto –com cerca de 1,88 metro – e os lábios, embora de uma beleza clássica (Albus havia estudado arte osuficiente para se considerar qualificado para fazer tal avaliação), eram estreitos nos cantos, como seele não soubesse sorrir. 

– Agora, então – disse ele ao dar os primeiros passos de dança –, suponho que o senhor vá medizer por que me odeia. 

Albus pisou-lhe o pé. Por Deus, ele era direto. 

– Como? 

– O senhor não precisa me mutilar, Sr. Dumbledore. 

– Foi um acidente, eu lhe asseguro. 

E fora, embora ele não tivesse se importado com essa demonstração em particular de sua falta degraça. 

– Por que acho difícil acreditar no senhor? 

A sinceridade, decidiu Albus sem perda de tempo, seria sua melhor estratégia. Se o alfa podia serdireto, então ele também podia. 

– Provavelmente – respondeu com um sorriso malicioso – porque o senhor sabe que, se tivesse meocorrido pisar no seu pé de propósito, eu o teria feito. 

Ele jogou a cabeça para trás e deu uma gargalhada. 

Não era o tipo de reação que ele haviaesperado. Na verdade, não tinha ideia de que tipo de reação esperara, mas com certeza não eranada parecido com aquilo. 

– O senhor vai parar, milorde? – murmurou ele com urgência. – As pessoas estão começando aolhar. 

– Todos já começaram a olhar há dois minutos – retrucou Gellert. – Não é com frequência que um alfa como eu dança com um ômega como o senhor.