Capítulo 1 - Jaqueta

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Acordei com o barulho de toque do celular que me fez dá um pulo da cama logo cedo, e então cochilo novamente. O celular toca mais uma vez, ainda de olhos fechados, passo a mão em minha penteadeira, pego e finalmente atendo.

— Alô. Não sei quem é, por favor me deixa em paz.

A voz ao telefone berra:

— Tenha mais respeito com os mais velhos, garota.

Desliguei antes de escutar os xingamentos. Levantei, fui para o banheiro, tomei banho às pressas, já que se encontrava atrasada, me vesti e fui para o hospital. Não imaginem que estou doente, nem realizando algum tratamento, pelo eu auxilio os pacientes com isso. Pois é, o hospital é onde trabalho, como médica. O sinal da avenida havia fechado, e admirei uma jaqueta de couro preta que estava no maquine na vitrine da loja. Logo estacionei, entrei na mesma e não percebi que havia outra pessoa fazendo o mesmo com o item exposto. A vendedora que prestou atendimento disse:

— É um produto exclusivo.

Os vendedores da loja, perguntam para os clientes se deveriam empacotar e dissemos juntos:

— Sim, por favor.

Após a minha vendedora, pegar a jaqueta, ficamos perplexos, ao ditarmos a frase ao mesmo tempo. Fiquei encantada com a pessoa que estava diante de mim. Seu belo olhar deixava-me submersa, além disso, que seus olhos, sobrancelhas e mãos eram suas únicas partes expostas. Ele estava de total black, estiloso. Estava com uma calça jeans rasgada nos joelhos, blusa larga, jaqueta de couro, boné, máscara, um all star, apenas o relógio, cordão e anéis eram de ceram cor pratas

Ele pergunta:

— O que está olhando? Por que me observas tanto? Seria uma fã ou hater? Esqueça o que disse. Ah, interessou-se pelo produto certo? Porém, essa jaqueta é minha. Espero que consiga comprar na próxima.

Ele experimenta, ficara ótima nele e eu não conseguia tirar os olhos dele. Estava completamente hipnotizada. Todos na loja não tiravam os olhos dele. Sorrio e digo:

— Estava olhando o produto. Não se incomode, pensando que gostaria de observá-lo. Fã ou hater? Deve-se imaginar que seja alguém importante, ou algo assim.

O vendedor aparece e informa-o:

— Senhor M com sua licença. Sinto muito, mas essa senhorita, aponta para mim efetuou o pagamento do produto antes. Não temos outro produto, pois esse era exclusivo.

A vendedora que me atendeu diz:

- Senhora O, o valor pago é mais elevado do que o valor do produto. Não podemos aceitar, é de praxe da empresa.

Respondo:

— Tudo bem. Continue com o ótimo atendimento, isso foi um bônus a todos. Informe a dona da loja sobre isso. Qualquer coisa, aqui está o meu cartão.

Entrego meu cartão de doutora, com alguns dados meus, para os clientes entrarem em contato. Ele sorrir e pergunta:

— Posso dobrar a oferta dela. Dinheiro não é problema. O produto é meu, já que estava o observando primeiro, antes dela chegar. Por que está complicando tudo? Devolva-me o meu item agora.

Respondo:

— Qualquer dúvida, pergunte no caixa. Não compliquei nada, você que perdeu tempo não fazendo as coisas rapidamente.

Saio com o produto, deixando minha bolsa na loja. Olho para a sacola, pego o produto, sinto o cheiro dele exalando da jaqueta, abro a porta do carro, lembro da bolsa, viro-me quando tento retornar à loja, sou surpreendida por alguém fechando a porta me pressionando contra o carro e ficamos ali por alguns minutos. Nossas respirações estavam bem próximas, as nossas mãos encontram-se ao ele pegava a sacola, fiquei petrificada só observando e tentando compreender o porquê eu estava completamente estagnada. Afasto ele e digo:

IDOLWhere stories live. Discover now