Capítulo 5 - Coragem

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Logo após a cirurgia, na qual a nossa mãe nos fez participar, fomos fazer a nossa última ronda para podermos fazer os relatórios diários e sermos liberados. Fomos visitar os pacientes, conversamos um pouco com os seus respectivos acompanhantes. Depois nós fomos ao vestuário, tomamos banho, nos trocamos e fomos até ao quarto onde se encontrava o Senhor M. Ao chegarmos lá, percebemos que o quarto estava vazio. Não o encontramos, em lugar algum do quarto e então buscamos nos quartos próximos ao seu.

Antes disso, a senhora D nos avista e diz:

— Olá, tico e teco. Parecem preocupados, ocorreu algo? Precisam de auxílio? Vocês estão perplexos, então o que houve? Vocês estão procurando por alguém? E esse alguém seria um idol famoso?

Assentimos com as cabeças e respondo:

— Um paciente não está no seu quarto, isso foi o que houve no momento. Como esse hospital cheio de câmeras e com tantos colaboradores permitiu que isso acontecesse? Conversarei para serem mais rigorosos sobre esses assuntos. Será que ele foi sequestrado irmãozinho? Eu...

Passo a mão na cabeça e deslizo sobre os cabelos, ele diz:

— Não acho que seja o caso. Se realmente for isso avisarei o tio.

Ela continua:

— Ele foi encontrar-se com o CEO. Está na sala com o pai de vocês. Não à toa que só tem olhos para uma certa doutora. Com toda essa preocupação também estaria gamado em você doutora.

Falo:

— Amiga, não é para tanto sobre ele só ter olhos para mim. Não diga isso, fará as pessoas acreditarem que estão interessados em mim. Fora que estou noiva.

Ela sorrir e diz:

— Noiva, mas não está casada, nem morta. Ter alguém interessado só mostra o quão você é demais e essa pessoa enxergou isso em você. Flertar é ótimo, não é Dr. L?

Ele sorrir e responde:

— Sim, Dra. D.

Com o rosto ruborizado digo:

— Vocês dois cessem com esse assunto. Que coisa. Não quero continuar noiva daquele idiota mas não posso me entregar há algo que pareço está interessada.

Dr. L diz:

— Não está interessada. Ambos estão apaixonados, percebem-se de longe. Dá para ver os olhares que trocam, o que sentem quando estão juntos e o que fazem, já que já dormiram mais de uma vez juntos.

Grito:

— Dr. L, cale-se. A problemática agora é outra. O quão os nossos pais sabem sobre o que houve aqui nos hospital? E eles descobrirão sobre o ocorrido com o Senhor. T. Aquele verme quer destruir a minha vida e a minha carreira de médica de qualquer maneira. Como posso continuar sendo médica se o meu futuro está nas mãos daquele fracassado? Porque eu não consigo controlar a droga dos meus impulsos.

Dr. L me abraça e diz:

— Você continuará como médica até os nossos últimos dias de vida irmã. Garantirei isso para nós. Não deixarei que aquele babaca infernize a sua vida. Pense positivo que o papai ouvira-nos. Sabe muito bem que pensamentos negativos não só atraem pensamentos como coisas ruins, não é? Vamos até a sala do CEO e vamos tirá-lo de lá agora.

Fomos a diretoria, eles estavam conversando, tomando um pouco de café e quando chegamos lá ambos sorrindo. Bato na porta e digo:

— Com a sua licença, senhor gostaríamos de entrar para conversarmos.

Após entrarmos pergunto:

— Ocorreu algo? Não podemos deixar de pensar algo já que ouvimos alguns seus sorrisos depois da porta. O senhor não é capaz de estender uma conversa e muito menos sorrir. As únicas conversas longas são sobre os assuntos designados em nossas reuniões. Uma última coisa, me perdoe a indelicadeza de referir-me com tais palavras assim ao senhor diretor.

IDOLWhere stories live. Discover now