Capítulo 3 - Noivado arranjado

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Já era noite, então continuei no hospital pois encontrava-se de plantão naquele dia. Recebi algumas ligações, mensagens, porém ignorei todas elas, já que estava ocupada trabalhando. A caminho da saída do hospital, o Dr. L ouvirá uma balbúrdia, cujo viria da recepção e ao chegar no local, meu irmão tentou cessar a ocorrência. Ao chegar na recepção, percebeu que o mau-caráter do seu ex-cunhado havia iniciado aquele alarde. Ele fazia de tudo para chamar atenção da minha família, inclusive queria ver-me naquela hora. Haviam alguns pacientes, os seus familiares e/ou acompanhantes, alguns baderneiros, digamos, que os fofoqueiros de plantão, que avistaram um grupo x de pessoas e foram obter conhecimento sobre a multidão e alguns repórteres. O Hospital presta atendimento para todos os públicos, desde a população, na qual eu preferia atender do que os ricos, viciados em remédios e botox. Ele era um hospital escola e na maioria do tempo, todos sempre estavam nos observando. Meu irmão conversou com os que estavam presentes e um segurança foi até ele, informando que haviam umas pessoas a sua procura. Meu irmão foi ao estacionamento, os meninos conversaram sobre o Senhor M, mostra o seu crachá e documentos informando sobre ser um dos donos do hospital e diz:

— Sou o médico dele e irei levá-los até o quarto onde ele está repousando.

Levou-os para uma entrada exclusiva que só nós tínhamos acesso e enviou uma mensagem para as recepcionistas.

— Senhora P, não se preocupe que logo isso acaba. Não deixe ninguém entrar e confira quem sairá nos próximos minutos ou horas.

Dr. L me liga e convoca-me até o quarto do Senhor M. Recebo uma mensagem do babaca:

- Onde você está, querida?

Visualizo a mensagem pela tela do celular, ignoro e chego até o quarto do paciente. Entro, apresento-me:

— Olá, sou a Dra. O, sou a irmã do Dr. L, nós somos os herdeiros do hospital. Não preocupem-se que não há informações divulgadas ou vazamento delas. Somos éticos em tudo que realizamos e isso vale para todos os pacientes que recebemos. Deixaremos vocês conversarem à vontade, enquanto resolvemos um problema.

Um deles diz:

— Você se refere ao que estava acontecendo na recepção?

Respondo:

— Sim. Peço desculpas desde já pelo ocorrido. Geralmente não temos esse tipo de acontecimento, tudo foi gerado por um lunático e irracional do meu ex-noivo. Peço mais uma vez desculpas por isso. Lhe recompensamos em tudo o que vocês precisarem.

Senhor M diz:

— Dra O, por gentileza, não vá.

Respondo:

— Irei conversar com ele e já retornamos.

Senhor M diz:

— Dr. L, por gentileza, sei que seu trabalho é salvar vidas, então proteja-a.

Dr. L responde:

— Nem precisa pedir duas vezes. Como irmão dessa mulher incrível é meu dever fazer isso.

Logo eu e o meu irmão saímos do quarto a caminho da recepção. Ele diz:

— O seu ex-noivo parece um palhaço de circo, inventou de criar um show na recepção do hospital. Maninha, tenho receio do que aquele cretino pode dizer ou fazer a você.

Olho para ele, sorrio e digo:

— Resolveremos isso agora mesmo.

Ao chegarmos, meu irmão diz:

— Gostaria de lhe apresentar aos amigos do meu cunhado.

Senhor T escuta e pergunta:

— Porque irá apresentar minha noiva aos meus amigos, cunhado?

IDOLWhere stories live. Discover now