Ludmilla observou as ruas agitadas de Nova York pela janela do táxi, os arranha-céus imponentes se erguendo como guardiões da cidade. Era uma sensação agridoce estar de volta à cidade em que seu pai vivia.
Sua mãe tinha ido a trabalho para o Brasil, e Ludmilla decidiu aproveitar a oportunidade para se reconectar com seu pai, um homem que ela não via há anos.
Enquanto o táxi se aproximava de seu destino, Ludmilla pensava sobre como as coisas mudaram. Ela se lembrava das vezes em que visitava seu pai quando criança, quando tudo parecia tão diferente e mágico.
Agora, ela era uma jovem adulta em busca de novos horizontes, e Nova York era o lugar perfeito para isso.
A casa de seu pai estava localizada em um bairro tranquilo, longe do burburinho do centro da cidade. Era uma brownstone clássica, com sua fachada de tijolos vermelhos e um pequeno jardim na frente. Quando o táxi parou, Ludmilla pagou o motorista e saiu, sentindo um misto de nervosismo e antecipação.
Ao entrar na casa, Ludmilla foi recebida calorosamente por seu pai. Os abraços apertados e os sorrisos sinceros mostraram que, apesar dos anos de separação, o amor de pai e filha nunca havia diminuído.
Eles passaram horas conversando, compartilhando histórias e lembranças, e Ludmilla começou a sentir que talvez essa mudança fosse uma oportunidade para construir um novo começo.
Mais tarde naquela noite, Ludmilla se acomodou em seu novo quarto, olhando pela janela para as luzes da cidade que cintilavam no horizonte.
Ela sentiu a energia pulsante da metrópole que nunca dormia e pensou que, de alguma forma, essa cidade poderia ser o cenário perfeito para uma nova fase de sua vida, cheia de surpresas e, quem sabe, até mesmo o amor.
Ela não tinha ideia de que seu destino estava prestes a se entrelaçar com o de Brunna, uma garota bonita, mas mimada, que viraria seu mundo de cabeça para baixo.
