Dazai um dançarino da noite sabe que nunca está sozinho, tem certeza de que um certo "homem" dos olhos verdes como esmeraldas está pronto para tomá-lo em seus braços e mudar o rumo de toda a sua vida pela eternidade.
[ Kunikida X Dazai ]
tive que escrever isso aqui porque assisti castlevania hoje e li anne rice, simplesmente PRECISAVA
não garanto que essa história terá muitos capítulos mas vai ser mt bom escreve-la
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Eu conseguia sentir sua presença de forma quase tortuosa, eu sabia que seus olhos verdes como esmeraldas estavam a surdina para me atacar, e em uma noite como aquela, a única coisa em que eu podia pensar enquanto meu corpo se movia em uma canção, era no quanto eu queria que ele desistisse de todo o seu autocontrole e sugasse todo o meu sangue ali mesmo, à frente de todos.
Ele era belo como uma canção de sereia, mais impuro que mil homens, e mais temido do que a noite. Ah, como eu o queria para mim.
Ele vinha me visitar todas as noites naquele bar, eu sabia que ele me observava até mesmo quando eu virava as costas com mais um cliente, eu sabia que ele me observava afundado em travesseiros enquanto algum ser que não seria ele se encontra entre minhas pernas, se afundando em mim, e eu também sabia, que até em minha melancolia mais profunda, ele estava a me observar, como uma raposa do fundo do meu deck de tarot.
— Dazai! — Minha dança foi interrompida, o som dos meus diversos colares, pulseiras e enfeites de ouro pararam, se cessaram junto da música, meus olhos foram atraídos para uma das mesas. — Há alguém que quer que você tire as cartas — disse um dos homens que trabalhavam comigo, ele estava acompanhado, minha atenção foi levada ao ao seu acompanhante. Era um homem comum de aparência ordinária, eu poderia dizer que o que ele queria que o tarot o dissesse, ele queria que uma das dançarinas o levassem para cama esta noite. Sorri de forma quase desrespeitosa e sentei-me na cadeira, pegando a caixinha de tarot no meio da mesa e retirando de lá as cartas.
— O que quer saber? — perguntei, respirando tranquilamente enquanto começava a embaralhar as cartas lentamente.
— O meu futuro.
— Seja mais específico — cantarolei. As pessoas possuíam o costume de fazer perguntas pouco diretas ao tarot.
— Eu quero saber o meu futuro — repetiu, de forma clara e direta, arregalei os olhos levemente e um sorriso ainda maior escorregou pelos meus lábios.
Alguém parece estar tendo problemas.
E ainda sim continua a fazer perguntas ambíguas demais…
A resposta provavelmente vai assustá-lo.
— Certo~
Olhei em seus olhos enquanto embaralhava, e à medida que o fazia, senti meu corpo tremer e as cartas caíam muitas vezes de forma incontrolável onde eu era forçado a colocá-las de volta e continuar a embaralhar para que caísse uma por vez, e eu não sabia dizer se aquela sensação em meu interior vinha de como os olhos daquele rapaz ordinário transbordavam terror, ou de como eu podia sentir as pupilas esverdeadas queimando os cabelos de minha nuca.
