CAPÍTULO 07

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— Você é o Barman? — Mayla grita e a encaro assustada

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— Você é o Barman? — Mayla grita e a encaro assustada

— Você é uma garota de programa? — Ele rebate.

Observo Melissa sair do colo do seu "amigo" sorrindo. Estou sem entender nada, pelo visto deve ser um dos homens que já passou pela cama da morena e ela nem se lembra. Eu sempre a alertei que isso poderia acontecer um dia. Como hoje, por exemplo.

— Ok. Como não querem iniciar a conversa, eu faço isso. — Desço do palco caminhando até o homem de terno — Bom dia, você é o Barman que a Melissa falou, certo?

— Sim, sou... — Responde passando os olhos de mim para minha amiga — Também sou o advogado que Mayla contratou.

— Advogado? — Desvio minha atenção para a morena levantando o canto dos lábios. Agora está explicado. Ele é o alvo dela! — Vamos conversar no escritório — Aviso apontando onde é — Mayla, você vem?

— Vou sim, só vou... Já alcanço vocês!

Não deixo de sentir uma tensão sexual na leve encarada dos dois. Eu deveria ter duvidado do profissional que tinha arrumado, seria normal demais caso ele fosse somente um advogado. Tudo com minha amiga era intenso e arriscado. Pigarreio chamando a atenção do homem pedindo para me seguir. Ele é muito lindo. Rosto liso sem barba. Um porte atlético, além de uma feição de filhinho de papai. Ótimo, percebi que não serve para mim. Bonzinho demais. Já me envolvi com um e fui largada depois de um ano após ter feito planos de casar e tudo.

Depois de ter apertado sua mão e nos acomodado no escritório, iniciamos uma conversa sobre tudo que envolvia a boate e sua abertura. O nome Spicy tinha sido aprovado, para a nossa alegria. O dono antigo tinha registrado o imóvel como Caliente e ao mudar a direção, optamos também por fazer essa mudança.

— Como disse a senhorita Mayla, essa não é bem a minha área, mas farei o que estiver ao meu alcance. — Ele ajeita a gravata e volta a falar — Acredito que consigo legalizar tudo para abrirem no início do mês que vem...

— Não pode ser antes?

Duas batidas são dadas na madeira preta e logo a morena entra na sala caprichando no rebolado enquanto anda. Essa daí não nega o fogo entre as pernas. Só vai parar quando ele levar ele para cama. O advogado coça a garganta e continua de onde tinha parado, desviando suas írises castanhas da minha amiga apoiada ao meu lado na mesa.

— Achei que ficariam felizes, afinal não estão terminando as reformas? O tempo que dei a vocês é menor que a média das petições relacionadas a esse quesito, digamos, sexual.

— É que precisamos abrir esse mês ainda — Explico superficialmente.

— Olha, pelo que vi na documentação, terei que solicitar uma nova permissão para que usem esse ponto como uma boate noturna. — Balanço a cabeça assim como minha amiga — A antiga tinha vencido há cinco anos, acredito que será um grande problema caso não tenha esse documento.

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