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Pov Melissa Albuquerque

Não conseguia ter nenhuma reação, não conseguia acreditar no que eu estava vendo, como Coringa conseguiu passar por diversos vapor que tinha pelo morro até mesmo os da minha casa, oque tinha acontecido? O medo me dominava flashbacks do daquele dia voltaram a minha mente.

- Seu marido deveria ter mais cuidado com a segurança da familia, ele não aprendeu mesmo ainda.- Ele me olhava com um sorriso diabólico enquanto se aproximava de mim.

- Se você se aproximar eu vou atirar! - Reagi pegando a arma na gaveta com velocidade


- Atira então - Fechei os olhos apertando o gatilho mas eu burra não tinha destravado a arma ou seja não saiu porra de nada. - Você é uma piada Melzinha - Ele tomou a arma da minha mão e bateu no meu rosto com ela me fazendo cambalear tonta, botei a mão no meu rosto vendo um pouco de sangue


- Filho da puta!- Falei com ódio- Oque você quer?

- O reinado do seu marido acaba hoje - Ele me puxou pelos cabelos para sala e eu olhei tudo procurando Theo e agradeci por ele não ter saido do closet.

Pov Filipe Ret

O ódio que eu estava era indescritível papo reto, não estava esperando essa invasão e nos pegou desprevenido ja chegou metendo bala em tudo, vários vapor meu desceu de ralo, quando descobri que o Coringa estava subindo o morro fiquei com sangue nos olhos pra pegar ele

Eles podem ter pego o morro desprevenido mas na merma hora botei os meninos na pista tudo de fuzil e então começamos a ir pra cima deles, recuperando oque eles tinham derrubado. Minha preocupação toda foi la em casa ja que eles tinha subido para o morro com "facilidade", separei uns vapor e fui em direção a minha casa.

Eu não sou burro eu to ligado que o Terror vai querer invadir minha casa no primeiro momento, ele sabe que o meu ponto fraco e vai agir la, mas ele tem que ta ligado que eu não estou no topo porque fui pouca coisa, ele vai morrer hoje!

- Coringa, você podia ter sido mais inteligente cara - Sussurrei me aproximando vendo meus vapor que faz segurança na casa mortos.

- Chefe, vamos cercar a casa - BM falou chamando os vapor com ele


- Vou entrar, visão vocês meus filhos estão ai dentro - Eles assentiram

Eu entrei sozinho pra que ele ache que eu estou sozinho e vi atrás da Melissa, abrir a porta e ele estava com a arma apontada no rosto de Melissa, meu corpo tremia de raiva ao ver ele novamente, não sabe quanto tempo eu esperei pra pegar esse desgraçado

- Solte ela Coringa, sua briga é comigo - Falei me aproximando vendo ele fazer ela de escudo.


- Solte sua arma Ret e eu solto ela. -  Melissa negou me olhando aflita.

- Não faça isso Filipe, ele vai te matar - Ela me pediu quando me viu tirando a alça do fuzil, jamais eu faria isso se o BM não tivesse com um fuzil apontado pra cara dele.

- Cala boca sua vagabunda! - Ele apertou mais o pescoço dele e eu olhei com raiva


- Agora solte ela - Falei botando o fuzil no chão

Ele soltou ela empurrando a para mim e pegou meu fuzil apontando sua arma ainda para meu rosto, puxei Melissa para atras de mim e ele me olhou dando uma risada, cruzei os braços o encarando, dava tudo pra o Terror estar ali com ele iria ser dois coelhos em um cajadada só.

- Bom te ver Ret, tava até com saudades - Ele debochou - Fiquei muito triste ao saber que sua filhinha morreu ao nascer, fiz até um churrasco - Sorriu meu sangue borbulhava.

Não respondi apenas voei em cima dele quando o mesmo vacilou com as armas nos dois se embolava no chão de soco, escutava a voz da Melissa gritando assustada, e eu descontava toda minha raiva naquele filho da puta, por ter sequestrado meu filho e por todo sofrimento que ele nos causou naquele dia

Ele tentava pegar a arma e eu o afastava dando socos e mais socos, ele puxou o abajur quebrando na minha nuca oque me fez ficar tonto e facilitou para o mesmo pegar a arma e me dar um tiro me fazendo cair no chão com tudo, botei a mão no braço onde tinha pegado de raspão ouvi Melissa me gritar e por questão de segundo escutei outros tiros.

Pov Melissa Albuquerque

Quando Filipe entrou por aquela porta eu me sentir muito mais desesperada, ele sozinho sem saber que o Coringa veio atrás dele, meu corpo tremia muito e meu coração batia desesperadamente, quando ele se entregou baixando a arma eu tive certeza que eu iria perder ele naquele dia.

Me subiu um ódio e uma grande vontade de chorar ao ouvir ele falando da minha filha de forma debochada, sentir o Ret ficar vermelho de raiva então tudo se tornou uma grande briga oque me fazia ficar muito mais em desespero sem saber oque fazer

Ate que o coringa consegue pegar a arma e dar um tiro no Filipe fazendo ele cair e eu soltei um grito do fundo da minha alma, corri pegando arma que estava no chão que era a que eu estava na mão destravei e apenas fechei os olhos apertando o gatilho fazendo vários tiros sair.

Abrir novamente sentindo meus olhos molhados com as lágrimas, olhei vendo Ret em pé com a mão no ombro e Coringa no chão cheio de sangue, ele não tinha morrido estava de olhos abertos gritando os tiros tinha pego um certeiro na perna e os outros de raspão, ele ainda tentou pegar novamente a arma mas Ret o chutou.

- Ai Meu Deus - Larguei a arma tremendo, Ret chamou os vapor que estava do lado de fora mandou pegar ele


- Você ta bem? - Me perguntou passando a mão no meu rosto

- Sim e seu braço deixa eu ver - Puxei tentando ver o tiro que ele tinha levado

- Relaxa foi de raspão, sobe la pra o quarto que vou me resolver com Coringa - Ele falou me dando selinho

- Se cuida por favor... - Falei vendo ele ir em direção da porta e saindo

Pov Filipe Ret

Os caras arrastava Coringa pra parte da pedreira do morro, enquanto andava atras segurando meu fuzil com força lembrando dos meses que fiquei atras desse pau no cu e do Terror, meu sangue estava quente doido pra ver ele sofrer até morrer.

- Microondas chefe? - Assenti parado só observando

- Não Ret, isso não cara me mata logo - Ele me implorava gritando mal sabe ele que isso é musica para os meus ouvidos

- Fica de boa ai Coringa, atrapalha não - Falei vendo ele relutando

- Por favor Ret, me mata logo - Neguei

Minha mente foi ate o dia que eu tive que fazer o parto da Melissa no meio de uma pista deserta quase no meio do mato, o trauma que ele fez ao meu filho quando o sequestrou, a tortura que ele fez Melissa passar, a morte ainda é pouco pra esse filho da puta.

- Você deveria ter ficado ao meu lado Coringa, sequestrou meu filho e logo em seguida armou para minha mulher - Fui ate o mesmo vendo ja dentro dos pneus. - A morte é pouco pra você.


- Você vai arder no fogo do inferno! - Ele gritou nervoso enquanto eu jogava a gasolina


- Eu sei, mas você vai antes - Pisquei - Joga o fogo. - Sair de perto

Meus olhos brilhavam vendo o corpo dele sendo queimado vivo, ele gritava palavras de ódio contra mim e minha familia, falava da minha filha que faleceu, mas não me importei logo ele se calou ja tinha ido para o inferno, o corpo dele permaneceu ali queimando enquanto eu apenas olhava.

Em breve será o terror!

Grávida do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora