Poesia da ansiedade

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No peito aflito, a ansiedade se aninha,
Um turbilhão de pensamentos sem linha.
O coração acelerado, a respiração ofegante,
A mente inquieta, num ciclo constante.

Os medos se multiplicam, como sombras escuras,
E a incerteza permeia todas as horas.
É uma batalha interna, um labirinto sem saída,
Onde a calma parece uma ilusão perdida.

Mas no fundo dessa angústia que me invade,
Há uma força que persiste e não se evade.
Acredito na resiliência do meu ser,
E busco na poesia um jeito de renascer.

Pois em cada verso, encontro um abrigo,
Uma conexão profunda comigo.
A ansiedade não me define por inteiro,
Sou mais do que esse turbilhão passageiro.

Então respiro fundo e enfrento o meu receio,
Com coragem, sigo em frente, sem receio.
A ansiedade é uma parte de quem eu sou,
Mas não é o meu destino, nem meu fim, eu vou.

"Sussurros Inaudíveis: As Vozes do Silêncio"Onde histórias criam vida. Descubra agora