Sýmpan

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Nasci no majestoso vilarejo élfico de Astrikós, um recinto místico resguardado pela Floresta dos Espíritos. Um lugar mágico e imprevisível tomado e preenchido pelas energias de Faéria e dos planos Astrais. Porém, meu povo, os Elfos Astrais, aprendeu a domar a selva imprevisível e caótica.

Há lendas de que o primeiro Elfo Astral, nascido de uma estrela sem nome, caíra dos infinitos e majestosos Planos Astrais e se perdera em Umbreterna, um reino de escuridão eterna e lar de criaturas terríveis, habitantes dos piores tipos de pesadelos. Caído em perdição, sem nome e sem propósito, o Elfo pouco a pouco se ia tomando pelas maldições da Noite Escura, a noite sem Lua. Cercado pelas trevas de Shar, a dama da perda, o Primeiro, como chamamos o Elfo, ia cedendo à insanidade e aos horrores obscuros. Sua própria essência ia se tornando turva, conforme a chama de sua existência se apagava. Mas para a Lua Cheia surgir, ela deve primeiro minguar. Pois é quando a vida se esvai que ela pode ressurgir. E foi quando atingiu seu ponto mais baixo, completamente preenchido por trevas, que ele enxergou a Luz, o fogo de Selûne. Sua alma irradiava com a bênção prateada, tomando a forme de uma semente, a Semente da Criação. Finalmente, ele encontrara seu propósito, finalmente ele tinha um nome. As estrelas começaram a brilhar mais uma vez, abrindo um caminho e guiando-lhe. Então, no meio de um lago cristalino que refletia a imagem do luar que se abria, ele semeou sua própria alma, que deu origem à grande Árvore do Destino. E assim, o Primeiro Elfo Astral finalmente recebera seu propósito e seu nome. Então, batizada de Astrikó Zeníth, a alma do Primeiro ascendeu aos céus dando origem à primeira estrela.

A semente da Árvore da Criação germinava, banhada sob o luar prateado e o brilho e alma de Astrikó. Sua energia pulsava e se espalhava por aquele reino horrendo, purificando a terra, a água, os céus e os espíritos. Assim o lugar foi banhado pela energia do cosmos e da alma do A Árvore da Criação, como um conduíte entre os planos Astral, Feérico e Etéreo, imbuiu aquele local com as bênçãos de Selûne, a protetora prateada, dando origem a Sýmpan, a Floresta dos Cosmos e dos Destinos, lar de incontáveis espíritos, onde sempre é noite e as estrelas incendeiam os céus. Onde as fadas dançam e os espíritos cantam. Onde a Lua sempre nos protege. E então, com a energia do Astral, a majestosa Árvore deu origem aos primeiros frutos estelares, que caíram em Pnevma, o lago da reflexão das almas, dando origem aos pioneiros de nossa tribo. Em homenagem ao Primeiro, deram à Árvore, cuja própria existência personificava a alma de nosso ancestral, o nome de Astrikó, e com o mesmo nome, fundaram a nossa tribo, os Elfos de Astrikó, que povoaram Sýmpan em harmonia com os espíritos, sob a proteção de Selûne. E assim, chamaram o lugar das origens, de Astrikó e de Pnevma, de santuário das estrelas, que abriga os destinos de todos os habitantes de Sýmpan e uma estrela que representa cada um, formando um espetáculo de constelários.

Evlogía - A Bênção das EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora