─ 𓏲࣪⊹ ⋆ Bruno ON ⋆
𝐉á tinha se passado alguns meses desde o nosso primeiro encontro na escola, e desde então a gente criou um forte laço de amizade, tanto que fazíamos várias coisas juntos, nosso planejamentos, provas e etc, e hoje o dia estava absurdamente quente, desde casa, sempre agradeci por trabalhar em uma escola onde tem ar condicionado em praticamente todas as salas, poderia fugir do calor com bem mais facilidade, e lá estava eu todo relaxado no sofá da sala dos professores apenas aproveitando o ar gelado que saia do ar condicionado e via diretamente a minha direção, escuto alguém abrindo a porta e entrando, mas decido ignorar e permanecer de olhos fechados, além do mais poderia ser qualquer outro professor normal.
─ tá com calor boneca? ─ escuto uma voz masculina bem grossa e até manhosa, muito próximo ao meu ouvido, o que obviamente me fez levar um enorme susto saltando para fora do sofá olhando para trás, com os olhos arregalados, meu rosto queimava lentamente de vergonha quando me toquei que era Erick que tinha falado aquilo, e o fato de estar tão próximo de mim, e o ver sorrir ao ver a vermelhidão em meu rosto me fazia sentir certas coisas lá em baixo... puta merda que sorriso perfeito...
Acabei não o respondendo, e apenas sorrindo em resposta, me levantei e peguei minhas coisas muito envergonhado e fui a quadra para levar a minha turma para a sala de aula, sem nem olhar para trás bastante nervoso com algo estranho, enquanto demorava um pouco para o coordenador se organizar com a turmas, finalmente ele chamou a minha turma e eu as levei até sua sala, como qualquer outra sala, estavam bem animados e agitados, em plena terça-feira, as 6hr da manhã, respirei bem fundo, comecei como sempre, sentando na minha mesa fazendo a chamada lentamente ─ Adriane ─ presente ─ aquela voz... ─ Amanda ─ presente ─ sua risada.. ─ Carlos Eduardo ─ presente ─ seus olhos.. ─ Júnior ─ presente ─ seu sorriso.. ─ Karen ─ presente ─ a medida em que mais nomes eu falavam e mais pensamentos intrusos eu pensava, um certo calor subia por meu corpo quando comecei a pensar em algo específico, acabei nem percebendo que estava sonhando acordado, desde que vi Erick no primeiro dia, uau... percebendo nossa óbvia diferença de altura, quando ainda pela metade da chamada eu me sinto bastante estranho e nervoso, com um certo receio de ser o que eu pensava ser, mas infelizmente tendo certeza do que era quando senti um volume crescendo lentamente entre minhas pernas dentro do tecido de minha calça, eu estava excitado no meio da aula, puta merda... puta merda... Terminei a chamada normalmente mesmo com a perna bastante inquieta, e tentei dar qualquer desculpa para a turma e dar uma fugida, praticamente saí correndo para fora da sala indo em direção ao banheiro dos professores que consequentemente ficava no primeiro andar, entrando na primeira cabine que vi nem olhando para o restante do cômodo, que estava livre me sentando no vaso com a tampa fechada respirando fundo e começando a tirar o meu cinto e desabotoar minhas calças desesperado.
Quando finalmente o meninão já estava do lado de fora, começo a massagear e dar leves apertadas na glande sensível e vermelhada de meu pau, soltando gemidos baixos e manhosos.. ─ Bruno? ─ Merda! É o Erick? Droga.. pude ver minha alma saindo e voltando para meu corpo, que merda, que merda, será que ele me escutou? ─ o-oi? ─ tem papel higiênico aí? O dessa cabine acabou ─ olhei ao redor vendo que tinha, peguei o rolo, enrolei em minha mão e passei para ele por de baixo da cabine, logo voltando ao meu trabalho..
Apesar dele estar literalmente ao meu lado, comecei a ter alguns sonhos acordado, eu podia até quase sentir Erick me pegando daquele jeito, e me empurrando contra a parede desse banheiro, e me fodendo com força, me fazendo querer gemer seu nome tão alto que seria possível escutar a esquinas de distância, enquanto seu pau invadia de forma rápida e bruta todo o meu interior de forma que posso o sentir até o meu limite, quase que me rasgando, enquanto o mesmo apenas me beijava quase que arrancando minha boca junto, com sua língua invadindo todo o meu interior bucal, quanto mais eu acreditava em que esse sonho poderia se tornar real, lá estava eu, subindo e descendo rapidamente com a mão em volta do meu próprio pênis e eu mordia a manga de minha blusa para não gemer e Bruno acabar escutando, foi quase como uma tortura, meu pau pulsava muito, e eu tremia por dentro sabendo que meu ápice estava próximo, e que estava perto de me aliviar, quando finalmente cheguei ao meu ápice gozando na porta da cabine do banheiro, arregalei os olhos quando gostas de lágrimas saiam pelo meu olho incontrolavelmente, respirando fundo, recupero o ar ainda bastante ofegante, pego algumas folhas de papel higiênico e limpo a parede e porta que estavam batizadas com meu líquido maravilha, e depois descarto o papel no lixo.
Sai do banheiro com a cara mais sínica possível, ainda um pouco suado e ofegante ─ parece que estava difícil de sair né? ─ me viro na direção da voz me surpreendendo que ainda era Erick que estava lá me olhando enquanto dava descarga e saía da cabine em que ele estava ─ o que? ─ pergunto incrédulo, tentando procurar vestígios em mim mesmo das coisas erradas que fiz a uns minutos atrás ─ tu não tava cagando? ─ estranhei no começo mas logo saquei e entrei na onda ─ claro que tava.. o pergunta besta ─ logo ele saiu do banheiro rindo, eu me olho no espelho pensando um pouco com a mão na testa, pensando no que caralhos acabou de acontecer, saio do banheiro com a cara mais limpa, nem parecendo que tinha quase explodido no banheiro, e fui indo rapidamente para a minha sala novamente, que por sinal estava um caos, quando cheguei organizei todos novamente e voltei a dar o conteúdo normalmente, e a desculpa em que usei tanto para os alunos foi que eu tava passando mal e tive que pegar um ar, por sorte ninguém desconfiou.
Já o Erick, eu não tenho certeza de que ele realmente achava que eu estava fazendo necessidades ou que eu realmente tava descabelando o palhaço ao lado dele, bom.. tecnicamente, ou ele só inventou uma desculpa mais acreditável para tentar apenas não tocar no assunto, independente, isso não irá se repetir novamente.
Foi bem estranho pra mim o restante do dia, apesar daquilo nunca nem ter acontecido, eu agia como se tivesse, mas sabe, de vez enquanto eu o encarava sem nem perceber, e o fato de eu literalmente ter batido uma pensando nele, já explicava inúmeras outras coisas, e eu já estava ciente do que se passava por literalmente todo o meu corpo, e querendo ou não só me restava aceitar.
Desde bem novo eu sempre soube né, sempre dava inúmeras pistas sem nem ter a vontade de esconder, mas na real de 8 anos aos 12 anos eu não entendia bem esse sentimento estranho que eu sentia, então meio que eu prezava a tentar não sentir e só ignorar, mas era praticamente impossível aquilo, a sensação de frio na barriga quando avistava um homem bonito, e já pensava em como seria beijar ele e tudo, mas a partir dos 13 adiante eu já tinha descoberto e finalmente entendendo tudo, foi como um enorme quebra cabeça tinha se completado de uma hora para a outra, e aos 15 eu tirei coragem do cu para finalmente me assumir, de primeira ninguém aceitou direito, mas não adiantava nada que meus parentes faziam, que iria mudar isso em mim, então eles só passaram a aceitar, e desde então eu nunca tive relacionamentos fixos, e sempre fui bastante machucado nesse requisito de amar, e apesar de já ter aceitado o fato de que amo Erick, ao ponto de me excitar apenas pensando nele, ainda sinto receio e bastante medo de acabar estragando as coisas entre nós, apesar de tudo temos uma amizade muito boa, e não queria estragar isso com as minhas besteiras, e o pior de tudo.. ele não for gay..
Já era hora da saída, e uma coisa que meio que criamos desde o primeiro dia é sempre esperar ambos para irmos juntos até o estacionamento e irmos embora, desta vez avisto Erick de braços cruzados me esperando na escada quando eu apareci ele sorriu, e eu pude sentir minhas pernas enfraquecer, mas permaneci em pé e firme, conversamos algo rápido sobre o nosso dia até o caminho do estacionamento, e não sei se estou ficando louco, paranóico ou sei lá, mas juro para vocês que durante o caminho eu pude praticamente sentir ele quase encarando os meus pecados enquanto caminharmos lado a lado, e enfim indo para nossos respectivos carros, acenamos um para o outro entrando no carro e seguindo caminho em direção a casa de ambos, que mesmo por caminhos diferentes íamos juntos até o limite de ambos antes de ter que virar a esquina e ir pelos caminhos mais distantes do outro.
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𝗔𝗺𝗼𝗿 𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗡𝘂𝗺𝗲𝗿𝗼𝘀 | 𝐁𝐨𝐲𝐬 𝐋𝐨𝐯𝐞𝐫𝐬
Romance𝐄ra apenas dois professores novatos em uma escola, que lecionava a mesma matéria, o que não era pra ser um problema eles virarem amigos até às coisas começarem a se problematizar bastante quando rolou aquele maldito sonho.. ❝ História original minh...