05.꒷꒦₊˚ Ciúmes? ⋆

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─ 𓏲࣪⊹ ⋆ Bruno ON ⋆

𝐐uando vi a mensagem de Felipe convidando geral para a festa que teria nesse fim de semana, eu automaticamente confirmei minha presença sem nem pensar duas vezes, estava louco para tentar distrair minha cabeça o máximo que eu podia.

Não custou tanto para o esperado dia chegar, eu realmente não pensei em nenhuma roupa muito legal para ir, então coloquei minha calça jogger preta clássica mais um blusão preto do Slipknot, junto a alguns acessórios e meu sapato All Star, sai de casa ligando e entrando em meu carro indo em direção ao bar escutando música pelo rádio.

Chegando no local, estacionando meu carro, avisto Felipe vir praticamente correndo em minha direção, ele estava bem bonito na real, vestido com roupas de cores mais fortes e mais larga, com os braços abertos para um abraço e bastante sorridente, fiquei com vergonha de recusar, e acabo o abraçando.

─ achei que não iria vir ─ ele fala ainda agarrado comigo no abraço ─ mas eu confirmei no grupo que viria ─ não sei.. achei que tinha confirmado por educação ─ assim finalmente ele se desgruda de mim ─ tem uma galera lá dentro, vem, vamos entrar ─ assenti com a cabeça e adentrei com ele no local, sendo recebido por alguns dos professores, e logo me sento em uma cadeira olhando para o cardápio vendo o que eu poderia pedir futuramente para comer, quando sem perceber ouço alguém entrando, e sem dar muita bola apenas olho de canto de olho, me tocando que era Erick, puta que pariu...

Ele se sentou a uma cadeira de distância de mim, e entre nós se senta Felipe, que por sinal não parava de conversar comigo, não que me incomodasse, durante a noite várias bebidas foram distribuídas para ambos os professores, e claro que eu não iria recusar, quando me dei conta que já se foram 12 copos de cerveja, poderia me considerar já no estágio bêbado, mas na real eu só estava tonto e um pouco mais feliz que o normal, alguns dos professores foram dançar, outros no banheiro fora buscar mais bebidas, quando do nada subiu um pique de energia repentina em mim quando tomei meu 13° copo de bebida, e coicidentemente começou a tocar uma das minhas músicas favoritas no bar.

─ tá afim de dançar? ─ perguntei ao garoto do meu lado o convidando ─ estou lisonjeado de Bruno estar me convidando para dançar ─ ele fala isso sorridente e se levantando, indo a pista de dança comigo, ao som de "Loca" de Shakira, El Cata, dançava animadamente com Felipe, fazendo todo tipo de movimento possível com minha cintura, deixando transparecer meu lado mais flexível, até ele me puxar pela cintura derrepente, fazendo nossos corpos estarem mais próximos possível, revezando seu olhar entre meu olhar e boca, fiz o mesmo, ele me joga, me fazendo girar ainda me segurando pelo pulso, enquanto dançarmos sem descanso, estava bastante feliz, pude sentir um olhar penetrante em nós, mas decido ignorar por completo, julgando que seja de Erick, continuei a dançar sem parar.

Exaustos, nos sentamos no banco próximo ao balcão de bebidas, pedi uma bebida completa, estava querendo apenas curtir, sem pensar em mais nada, quando depois de longos minutos conversando com Felipe e rindo horrores, olho para o lado por um curto momento, avistando uma das cenas que mesmo quase inconsciente me atingiu como uma bala de fuzil desprevenido, ver Erick nos agarros com uma garota qualquer da festa, faltavam quase se engolir, foi como terem arrancado meu coração na hora, meu corpo gelou, eu queria correr, gritar, chorar sem pensar no amanhã, e óbvio que Felipe percebeu toda aquela tensão e vendo o que tava acontecendo.

─ ei, calma, calma... Sem estresse, estamos aqui para se divertir, vem cá ─ ele veio em minha direção me abraçando, e tentando passar conforto, quando sem nem perceber seu ombro estava completamente molhado das minhas lágrimas, estava nervoso demais, triste, abalado, me sentia traído de alguma forma, eu não queria sair nunca desse abraço, a cada minuto que se passava mais me sentia estranhamente confortável em seus braços, apesar do que acontecia no mesmo ambiente em que eu estava, o amor dói, dói como se estivessem enfiando agulhas em uma ferida aberta, me sentia acabado, mas que caralhos! A gente não tinha nada, por que eu me importava tanto?! Que merda, que merda, eu me importava por que o amo, apesar dele transparecer que não sentia nada por mim, nem mesmo uma amizade simples tínhamos direito, a bebida estava batendo com força, me deixando bastante sensível, me sentia mais leve, agora a dor de cabeça passava, e tudo que eu tava querendo naquele momento era dormi.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2023 ⏰

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𝗔𝗺𝗼𝗿 𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗡𝘂𝗺𝗲𝗿𝗼𝘀 | 𝐁𝐨𝐲𝐬 𝐋𝐨𝐯𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora