Oh...

230 18 6
                                    

A manhã passou rapidamente, e eu logo precisei voltar para casa, a caminhada até em casa foi rápida, me apressei em abrir a porta e entrar logo, adentrei o local, estava tudo escuro e silencioso, o que era bem estranho, já que normalmente as manhãs em casa eram bem barulhentas.

Atravessei a sala de estar, logo abrindo as cortinas para que um pouco de luz entrasse, observei aquele ambiente, eu estava sozinha.

Subi as escadas em direção ao meu quarto, uau, aquele silêncio todo era bem estranho. Me sentei sobre a minha cama, logo pegando meu celular, não havia nenhuma mensagem ou ligação de minha mãe, eu decidi apenas ignorar.

Minutos mais tarde, enquanto relia um livro, ouvi a porta da sala abrir e logo em seguida fechar, e logo alguns passos ecoaram. Me levantei rapidamente, assim indo em direção ao barulho dos passos.

{S/m}: -- Uh, desculpe, te assustei? -- Neguei com a cabeça

Sua expressão era de cansaço, eu diria, mas não só isso, parecia ter algo à mais.

-- Você está bem? Parece cansada -- Questionei intrigada.

{S/m}: -- Estou bem, só preciso descansar um pouco.. Se precisar de mim, vou estar no meu quarto. -- Apenas concordei.

Ela não me convenceu, algo me dizia que ela estava mentindo, mas isso não faz sentido, por que ela mentiria? Voltei para meu quarto pensativa.

Depois de um tempo, senti fome, então resolvi ir até a cozinha para procurar algo para comer. Depois de um certo tempo em que eu estava ali, ela apareceu.

{S/m}: -- O que está fazendo? -- Ela perguntou se aproximando do balcão.

-- Estou com fome, só vim preparar algo para comer.

{S/m}: -- Entendi. -- Ela parecia bem séria, mas além disso, parecia estar triste.

-- Quer que eu faça algo para você?

{S/m}: -- Não meu amor, obrigado.

Cruzei os braços a encarando seriamente, já estava cansada daquilo.

-- Mãe, você não está bem, e não quer me contar o porquê disso, eu estourando preocupada... -- Ela abriu um curto sorriso sem graça

{S/m}: -- É realmente difícil de esconder algo de você, mas não se preocupe, não é nada demais, só tive uma manhã cansativa.

-- Certeza? -- Ela se aproximou, me dando um abraço suave

{S/m}: -- Absoluta. E desculpar de causar toda essa preocupação.

-- Tudo bem...

{S/m}: -- Agora, por que não sai um pouco?

-- Não sei se é uma boa deixar você aqui sozinha... -- Ela se aproximou com um curto sorriso no rosto, colocando suas mãos sobre minhas bochechas.

{S/m}: -- Relaxa, eu estou bem. Saia um pouco, chame seus amigos para irem com você.

-- Tudo bem..

Minutos mais tarde, eu já estava fora de casa, mas não conseguia parar de pensar sobre tudo aquilo, mais uma vez ela não havia conseguido me convencer.

Kirishima: -- Aqui, para você. -- Ele ergueu a mão, me mostrando uma casquinha de sorvete.

-- Eu ainda não pedi nada -- O encarei confusa

Ele se sentou ao meu lado, me encarando com um pequeno sorriso no rosto -- Sim, eu sei.

-- Ué, por que disso?

Kirishima: -- Você não parece estar muito bem, e eu sei que você gosta de sorvete, daí eu pensei que isso poderia te animar um pouco... -- Não pude deixar de abrir um sorriso, aquilo foi realmente muito fofo...

-- Obrigado, Kiri! Você é um fofo.. -- Um leve rubor tomou conta de seu rosto, e eu não consegui conter minha risada.

Kirishima: -- De nada...

Mais tarde, quando caminhávamos pelo parque, meu celular tocou.

Kirishima: -- Uh, quem é?

-- Minha mãe...

Atendi o celular rapidamente, logo ouvindo sua voz apressada através do celular.

- Eu preciso que você volte para casa, rápido!

- Oh, tudo bem. Mas... Pode me dizer por que tanta pressa?

- Sua irmã, está no hospital..

Continua

Por acaso | Eijiro KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora