Obrigado.

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Acordei ao ouvir o som do despertador, me levantei, assim fixando sentada, estava me sentindo extremamente cansada. Mas pelo menos não teria aula hoje.

Me levantei ainda sonolenta, assim caminhando em direção ao banheiro, para molhar o rosto. Depois de certo tempo, fui até a sala, onde minha mãe e Akemi estavam.

O clima ali estava bem pesado, e eu sabia muito bem o porquê, hoje completa exatamente um ano do desaparecimento do meu pai.

Assim que ambas me viram ali, se aproximaram, me dando um forte abraço.

Akemi: -- Eu sei o quão apegada você era à ele, mas estamos aqui com você, ok?

Me aconcheguei no abraço de ambas, assim fechando os olhos, eu não era à única que tinha um certo apego, sei o quão difícil era para as duas.

{S/n}: -- Podemos evitar o papo triste? Não quero acabar chorando aqui.

{S/m}: -- Tudo bem. -- Ela se afastou um pouco -- Todas estamos com o dia livre, que tal passarmos esse dia juntas.

Akemi: -- Acho uma ótima idéia.

{S/n}: -- Concordo, vamos fazer um piquenique, o que acham?

Akemi: -- Perfeito, só vou passar em casa antes. Até depois. -- Ela acenou levemente, assim caminhando em direção à porta.

{S/m}: -- Ok, vamos começar a arrumar tudo.

{S/n}: -- Sim, sim!

{S/m}: -- Você vai chamar o Kirishima?

{S/n}: -- Não hoje, ele me disse que estaria ocupado durante toda esse manhã.

{S/m}: -- Ué?

{S/n}: -- Tive a mesma reação.

Depois de organizar tudo, e a Akemi finalmente chegar, nos preparávamos para sair. Mas, resolvi passar mais uma vez na sala que estava o velho piano.

Me sentei na banqueta que ali estava, assim tentando alcançar uma melodia.

Akemi: -- Caramba, você é horrível nisso. -- Ela se aproximou, assim se sentando ao meu lado.

{S/n}: -- Não fala assim, eu estou tentando melhorar. Mas e você? Ainda sabe tocar?

Akemi: -- É o que vamos ver.

Ela começou a tocar, assim conseguindo alcançar melodias que para mim, seriam bem difíceis de conseguir.

{S/n}: -- Você ainda é boa...

Akemi: -- Por favor, sem elogios, a musa aqui sabe que é incrível.

{S/n}: -- Quanta humildade.

Ela se levantou, segurando minha mão, assim começando a me puxar.

Akemi: -- Vamos, logo.

Por mais triste que aquele dia fosse, me sentia bem perto das duas, elas são uma ótima companhia, a tarde decorreu de forma leve.

Me assustei levemente ao ouvir uma notificação do meu celular.

{S/m}: -- Deixa eu adivinhar, é Kirishima?

{S/n}: -- Sim, é ele.

Akemi: -- O que ele está falando?

{S/n}: -- Ele está me convidando para... -- Fui interrompida

{S/m}: -- Vai lá, já estamos quase indo embora mesmo.

{S/n}: -- Você tem certeza?

{S/m}: -- Absoluta, vocês não se viram hoje. Vá.

{ Mais tarde }

Quando cheguei à frente da casa do Eijiro, assim que a porta foi aberta, Eijiro me abraçou fortemente.

Kirishima: -- Sei que hoje não é um dia muito bom para você, então, vamos maratonar algo de sua preferência enquanto cometemos seus docinhos prediletos. -- Ele me encarava com um grande sorriso no rosto

{S/n}: -- Eijiro... Obrigado. Obrigado por lembrar.

Por acaso | Eijiro KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora