Por acaso | Eijiro Kirishima

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Saí de casa animada, dessa vez carregando meu pequeno coelhinho nas mãos. Caminhava calmamente em direção ao ponto de encontro enquanto conversava com o pequenino.

Cheguei à pequena praça, logo o soltando para caminhar um pouco na grama, logo após me sentando em um banquinho enquanto esperava por Eijiro, observava todo aquele ambiente com um curto pequeno no rosto, aquele dia estava lindo, eu estava me sentindo tão bem ali.

Mas logo fui tirada de meus pensamentos quando Eijiro apareceu em minha frente segurando algumas margaridas, rapidamente me levantei o encarando com um grande sorriso no rosto. E mais uma vez fui surpreendida, dessa vez por um forte abraço vindo dele.

一 Como você está? 一 Ele perguntou ao me entregar as flores. 一 Espero que goste, são de coração.

一 Oh, uau. Estou muito bem... Muito melhor agora 一 E sem que eu percebesse, pequenas lágrimas se formavam em meus olhos, mas não eram lágrimas de tristeza, eu apenas estava absurdamente sensível aquele dia.

一 Por que você está chorando? 一 Me encarava preocupado 一 Não gostou das flores, é isso?!

一 Não, desculpa... Eu só acordei meio sensível hoje.

一 Caramba, que susto. 一 Senti ele acariciar minha bochecha, logo se aproximando um pouco, assim me abraçando mais uma vez. 一 Vem, vamos comprar sorvete.

Aquela tarde passou rápido, mas rápido do que eu queria, e na manhã seguinte, nós dois precisaríamos ir para a U.A. Então logo nos despedimos um do outro, e assim cada um seguiu seu caminho.

Caminhava calmamente em direção de casa enquanto acariciava as pequenas orelhas do pompom, que apenas se encolheu um pouco mais em meu colo.

Mas algo ainda me deixava inquieta, sentia uma forte sensação ruim, tinha o pressentimento de que algo iria acontecer, mas tudo estava indo tão bem.

Levantei meu olhar para o céu já escuro, queria ver as estrelas, mas infelizmente o lugar em eu estava não favorecia nem um pouco minha visão, a luz da cidade e  a poluição do céu atrapalhavam muito. E logo, sem que nem percebesse, cheguei em frente de casa, tudo estava escuro, o que é bem estranho...

Abri a porta, logo adentrando o local, não havia ninguém ali, ignorei aquilo e apenas subi para meu quarto. Coloquei pompom de volta na gaiola e me joguei na cama.

Tirei meu celular do bolso, logo percebendo que ele estava sem bateria, me estiquei na cama para pegar o carregador que estava na mesinha ao lado, assim o colocando para carregar.

Assim que ele ligou, vi várias mensagens e ligações perdidas de Akemi, me levantei rapidamente, assim retornando suas ligações.

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一 Akemi, oi! Você me ligou, aconteceu algo?

一 Finalmente, aconteceu uma coisa... Preciso que você venha ao hospital.

一 Hospital?!