A Briga no Refeitório

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Roier e Cellbit adentraram o refeitório, ao olharem para o local onde se pega comida, puderam ver uma fila enorme de prisioneiros.

Roier foi na frente e foi para o último lugar da fila, pegando uma bandeja e esperando pacientemente sua vez.

Cell vendo essa cena, revirou os olhos e andou até o moreno, pegando em seu braço e o puxando para o começo da fila.

— Você é minha responsabilidade agora, não vou deixar ficar horas nesta fila.

Roier o olhou confuso, mas não reclamou. Ao chegarem no começo da fila, o loiro mandou o moreno entrar na frente de um homem de cabelos ruivos avermelhados. Quando o homem ia reclamar, Cell entrou na fila, ficando atrás de Roier e na frente do ruivo, o loiro lançou um olhar mortal para o outro prisioneiro, fazendo o mesmo se arrepiar e se calar no mesmo instante.

— Algum problema, idiota?— Cell disse, com um tom firme e amedrontador, o lançando um olhar sério.

— N-Não…— o ruivo gaguejou, abaixando a cabeça e dando pequenos passos para trás.

— Que bom!— o loiro disse, se virando para frente, vendo que o prisioneiro na frente de Roier acabará de sair.

Roier andou até o cozinheiro e estendeu sua bandeja, recebendo a comida nojenta que era proporcionada por Alcatraz.

O moreno olhou a comida e engoliu seco, saindo da fila e esperando Cell.

Depois do brasileiro receber sua comida, fez sinal para o mexicano o seguir, que logo obedeceu.

Os dois caminharam até uma mesa que tinha 3 prisioneiros, um loiro de cabelos trançados, um acastanhado e um moreno.

Cell se sentou ao lado do loiro de tranças, indicando com a cabeça para Roier sentar ao seu lado.

Assim que o mexicano se sentou, todos os presentes na mesa, exceto Cell, olharam para Roier com um olhar confuso.

— Quem é ele, Cell?— perguntou o loiro traçado.

— Meu novo companheiro de cela.

— E ele ainda está vivo?— perguntou o acastanhado surpreso.

— Como se chama?— perguntou o moreno gentilmente para o mexicano.

— Me chamo Roier…— ele disse meio tímido por toda atenção voltada a si mesmo.

— Me chamo Pac. Esse ao meu lado se chama Mike.

— Prazer em conhecê-lo!— o acastanhado disse.

— E por último, temos o Forever.

— Prazer em te conhecer, Roier!— o loiro disse, sorrindo.

— Prazer em conhecê-los!— o mexicano pronunciou, retribuindo o sorriso de Forever com outro sorriso.

Então, todos voltaram a conversar e a comer, Roier olhou para a comida, engolindo em seco.

Como os outros estavam conseguindo comer aquela comida?

De repente, o mexicano sentiu Cell o cutucar uma única vez com o cotovelo, fazendo Roier o olhar.

— Toma.— o moreno observou ele tirar duas barrinhas de cereais do bolso da camisa, entregando para ele.

— Onde você consegu…— o mexicano foi interrompido.

— Só come e cala a boca.— o entregou e começou a comer sua comida.

Roier sorri levemente, e abre a embalagem das barrinhas, logo começando a se alimentar.

Quando terminou de comer, se levantou e levou sua bandeja até as que estavam sujas, e quando estava voltando para a mesa onde ele havia sentado, dois prisioneiros o param.

— Olha se não temos um novato…— o mais alto dos dois fala.

— Por favor, me deem licença!

— E se não dermos?— o outro preso disse.— Olha para você, garoto! Não deve fazer mal nem para um mosquito.— completou, rindo.

Uma coisa que Roier odiava era quando subestimavam sua capacidade.

— O que foi?! O gato comeu sua lingua?— o mais alto zombou, e riu junto ao outro preso.

Fechou o punho e socou o rosto do prisioneiro mais baixo, o acertando no nariz, fazendo ele cair no chão enquanto seu nariz sangrava como nunca.

— EI, SEU IDIOTA!— o mais alto avançou no mexicano, recebendo um chute no estômago, o fazendo se afastar.

Roier chutou a lateral de seu joelho, o fazendo se ajoelhar, agarrou seu cabelo e bateu sua cabeça na mesa mais próxima, vendo o preso se afastar com a testa sangrando.

O prisioneiro que tinha tido o nariz quebrado se levantou e andou na direção de Roier, o acertando um soco na bochecha. O moreno se recompôs rápido e contra-atacou com um chute no abdômen e um soco no queixo, fazendo o mesmo cair e bater a cabeça no chão, desmaiando.

— Jack?— o detento com a testa sangrando chamou o preso desmaiado.— Seu maluco, olha o que você fez.— disse, olhando para Roier.

— Ninguém mandou me provocarem…

O prisioneiro acordado colocou seu amigo desmaiado nas costas e, saiu correndo para a enfermeira.

De longe, Cell observava Roier surpreso, não achava que o moreno era capaz de fazer alguém desmaiar.

Parece que Cell não o conhecia direito… O mexicano não era tão inocente quanto parecia…!

Continua…

Prison Love - Guapoduo [CANCELADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora