A Carta

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Roier tentou não ligar e os dois continuaram andando, até chegarem no banheiro. O policial Felps ficou na entrada, para caso houvesse alguma briga ou discussão.

Quando Vegetta e Roier entraram, perceberam que o banheiro estava vazio.

— Ele foi preso por plantar uma bomba em uma praça. Matou várias pessoas… Estamos realmente atrasados…— disse o de olhos roxos.

— Sim…!

O banheiro tinha uma grande e larga parede ao meio, com um espaço em suas laterais para os prisioneiros passarem, nessas paredes, e nas da frente delas, tinha chuveiros de aproximadamente 2 metros de distância entre cada um deles.

Os dois se separaram e foram um para cada lado da parede ao meio. E assim, tomaram o banho deles.

Depois, cada um foi para um canto, não antes de Vegetta dizer que Roier poderia começar a trabalhar no dia seguinte.

Roier havia decidido que passaria a tarde toda lendo seu livro em sua cela.

Porém, enquanto passava em frente às celas do primeiro andar, viu Pac em uma das celas, escrevendo em um papel.

Ele achou um ótimo momento para criar uma amizade ou apenas uma boa relação entre Pac e o mesmo.

O moreno foi em direção a tal cela, e quando chegou, para chamar a atenção de Pac, deu pequenas e fracas batidas nas grades.

Pac assim que ouviu o barulho olhou para trás, e tentou esconder o papel.

— Oi! Tudo bem?— Roier começou a conversa.

— Uhum...! E você?— disse, sem jeito.

— Estou bem. O que você está escondendo?— disse Roier, dando um leve sorriso.

— N-Não é nada…!— Pac falou, corando.

— Como nada? Você estava todo vermelho enquanto escrevia. Está escrevendo para alguém?— Roier pronunciou, se escorando na parede.

— …— Pac pensou se deveria o contar, mas achou que uma ajuda seria de bom agrado.— S-Sim…!— falou, ficando mais vermelho.

— Posso saber quem é?— Roier se aproximou da cama de Pac, e pediu com o olhar se poderia se sentar ao lado do brasileiro, recebendo um assentir em resposta.

— Etoiles…— ele disse, ficando um pouco tímido.

— Hum… Não conheço. Mas posso tentar te ajudar. Posso ver como está a carta?

— Uhum…— disse entregando a carta, mas quando Roier ia a pegar, Pac a puxou.— Mas, por favor… Não ria!— Roier assentiu, e pegou a carta.

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Querido, Etoiles

   Faz tempo que sinto isso por você… Desde a primeira vez que te vi, algo se acendeu em mim.

   Sempre que estava ao seu lado, sentia meu coração acelerado, minhas bochechas queimando, e claro, não podia faltar, o enorme frio na barriga, como se houvessem borboletas em meu estômago.

    Esperei muito para te contar isso, mas acho que finalmente criei coragem.

    Etoiles, eu gosto de você, e não como amigo.

    Eu faria qualquer coisa para te ver feliz, para ver o enorme e maravilhoso sorriso que eu tanto amo em seu rosto.

   Estarei esperando por uma resposta…

Prison Love - Guapoduo [CANCELADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora