Capítulo I - sequestro

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Caminhando pela calçada até em casa, aliviado por finalmente saí daquele inferno de escritório, sei que vou voltar, mas quero meus 5 minutos de liberdade. Porque hoje, não bastava o estresse do trabalho, agora os meus afiliados decidiram ser um novo caroço no meu angu. Hoje só poderia ser um dia normal onde eu dormiria debaixo da mesa, mas não. Tinha que ser HOJE o dia que precisava explodir essa bomba.
Tudo que eu preciso agora é de uma caneca de café e limpar esse lacrimejo do inferno. Que esse meu corpo nojento produz. Isso é um inferno.

Não, não, nananinão. Cala boca, isso não importa, não agora. Esse pensamentos podem rodar a eternidade na minha cabeça e fazer, como agora, quase perder o portão da minha casa.
Pondo isso de lado, e apenas inserir a chave para o meu belo, delicioso, amado, amargo prêmio, meu delicioso café. Meu belo delírio de atravessar o corredor passar pela copa para me enfiar na dispensa da cozinha para agarrar meu café. Foi por água abaixo direto para a fossa, com o empurram para dentro de casa. Tentei o mais rápido possível me virar para reagir, mas já estava no chão contido por uma força surreal. Mesmo assim tentei lutar para me soltar, só para ter um pano entalado na boca, além de tampar minha narina, me sufocando.
O sufocamento se tornou um dos menores dos meus problemas quando um cheiro se enfiou no meu cérebro, esse cheiro, esse maldito cheiro, esse cheiro que fazia ser em vão todo meu esforço de lutar, debater, arranhar. Eu me tornei uma causa perdida.
Quem for que é, ou era, já que é meu fim, é forte. Essa força me faz suspeitar, já que ouvi falar que os eslavos podiam derrubar árvores com o braço. Ou poderia só ser o EUA de novo? Mas porque ele faria isso agora? As coisas não estava do seu agrado? Quer saber? Não importa. Eu não consigo mais lutar para me soltar e, esse sono, acho que não poderei ter mais a chance. Bem, não é como eu fosse fazer. Eu não consigo mais, eu não consigo mais ver direito, eu não consigo mais deixar meus olhos abertos. Só me resta a escuridão. O fechar dos olhos é o meu fim.

[...]

Um choque percorre meu corpo, me acordando no susto, só não dei um pulo para fora da cadeira, pois os meus braços e pernas estão amarrados no da cadeira. Ainda mais estou vendado e amordaçado. Achei que estava morto, mas estou apenas sequestrado.
Isso de novo EUA? O que eu fiz para o desagradar, dessa vez?

- Acordou? Finalmente! Já estava achando que tinha te matando - ecoou uma voz do fundo soando risonha. - Nossa... Foi difícil, Você parece que mora no trabalho.

Viro o rosto para todas as direções para achar a voz, mas o eco não deixa localizar. A voz tem um sotaque memorável, uma que lembrava das reclamações do EUA. O sotaque eslavo, se não engano. Não é surpreendente, vindo do que ouvi. Não seria mais do que óbvio que quem teria coragem de cometer um crime bárbaro como esse. É claro, agora, é mais do que claro. Não deveria ter subestimado as palavras dele.
Nessa situação não é tão ruim ouvir uma voz agradável antes de sofrer. Desconfortavelmente contorço, tentando achar um conforto para o pobre, horrendo fim. Só para ele chegar sendo um puxão, que puxa a minha amordaçar. Arrancando junto de um pouco da minha pele, uns pelos de barba a minha calma. Que dor do CARALHO.

- Estou curioso, o que te fez sair de sua mesinha e ir para casa? - sua voz rouca e aveludada, se toca no meu rosto com sopro de cada palavra. Com o peso do meu ombro acompanhado, imagino eu, que está se apoiando com a mão para estar abaixado cara a cara comigo, como um filho da puta.

- É o que? - Indignei com um frouxo tom de voz, com a formação nervosa de um sorrisinho de fúria. - Você... Você realmente ACHA. Que, EU. Falaria alguma PORRA? Tu é DOENTE!?

- Eu acho que você não está em posição de negar. - respondeu em imediato, como um presunçoso. Como um babaca pós pressão em mim, pela a mãozinha de apoio, tombando a cadeira, e apertando para eu gemer de dor, eu seguro e encaro o gigante, não o darei a satisfação - Olha, você agora tem todo tempo do mundo e eu posso esperar o quanto for - Seu punho forte, dá um incomodo mas só no sonhos dele que o darei alguma satisfação. Mas mesmo assim espero que não vá para um soco, um choque no reto ou até mesmo queimar minha genital, pois comparado a isso, o que ele está fazendo não é nada, se continuar assim tá tudo bem. Por favor continue assim.

𝗦𝗮𝗶 𝗳𝗼𝗿𝗮! 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗦𝗧𝗔!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora