Capítulo 2

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        Depois de 9 longas horas de viagem, ela chega e Greta a recebe de braços abertos e com alegria de te ver, já que fazia anos que não te via, tanto por causa do ex de Greta e tanto por causa de seu ex amigo.

   - Greta: Oiiii! A quanto tempo     S/n, nossa como você está diferente, faz tempo mesmo hein.
  
   - S/n: Uhum, faz mais de 4 anos que a gente não se vê e nem se fala né?

    - Greta: Por aí mesmo. E como estão as coisas?
 
    - S/n: As coisas estão indo bem. Eu soube o que houve entre você e o Cole, eu sinto muito.

    - Greta: Ei esqueça isso S/n, Cole está preso agora, eu vim aqui pois eu quero recomeçar a minha vida.

    - S/n: Fico feliz por você, mas é sério, se eu ver a cara daquele filho da puta de novo eu vou fazer ele se arrepender de ter nascido. E você sabe que quando eu falo algo, eu realmente faço.

    - Greta: Eu sei, eu sei. Mas você não vai precisar fazer isso, e S/n.
  
    - S/n: Sim?

    - Greta: Aquele maníaco continua te perseguindo?

    - S/n: ...sim...mas, eu espero ter dado um fim naquilo, eu estava procurando um emprego longe daquela cidade onde aquele retardado está, ainda bem que agora eu estou com você. Ah Greta.

     - Greta: Diga.

     - S/n: Nada não, deixa quieto... são apenas alguns pensamentos bobos... (S/n dá um sorriso fraco, porém triste).

     - Greta: Ok, vamos entrar.

       Greta percebendo o semblante triste e de desconforto da garota a sua frente, decide parar com o assunto e não fazer mais perguntas do tipo para não magoar sua amiga de anos. Ela já sabia que S/n tinha um passado muito triste, principalmente com aquele maluco perseguindo ela. Pobre garota, já sofreu tanto pra alguém tão jovem.

          S/n pov

       Eu fiquei perdida em meio aos meus pensamentos sobre wo meu passado, Greta deve ter percebido pra ter mudado de assunto e ter mudado de comportamento tão rápido. Fico feliz por ela ter me entendido, esse assunto realmente me abala mas procuro superar isso o mais rápido possível.

        Já se passou uma semana, não me lembrava o que era ter uma companhia boa e rir tanto. Nesses dias com Greta eu me diverti muito, nós somos amigas de infância e fizemos coisas de quando a gente brincava na infância. Eu estava com tanta saudade desses momentos, tinha vezes que enquanto a gente estava brincando e conversando, eu começava a chorar, mas não de tristeza, mas sim de felicidade. Então finalmente o dia de a gente ir pra casa da família Heelshire, eu estou tão ansiosa que eu não paro em lugar nenhum aiiiii eu tô tão feliiiiz, eu tomei cinco xícaras de chá de camomila mas até agora eu não consegui me acalmar de tanta animação.
        Logo logo o motorista que os Heelshire mandaram irá chegar para levar eu e Greta pra casa da família, pelas minhas contas ele vai chegar em cerca de 15 minutos, já faz uma hora que nós avisaram que ele estava a caminho, e que é normal ele demorar um pouquinho a mais de 1 hora, pois o caminho é demorado.
       15 minutos haviam se passado e nós ouvimos buzinas no lado de fora da pousada que eu e Greta estávamos hospedadas, pegamos nossas coisas e saímos, quando saímos somos cumprimentadas por um velho homem que ajuda nós colocamos nossas coisas no porta malas do carro e nos guia ao carro pra entrarmos e seguir viagem.
        A viagem foi demorada como de se esperar, mas com o passar do tempo o ambiente ficou pesado com o silêncio que reinava no carro, eu percebi a forma triste que o senhor de idade nos olhava pelo retrovisor do carro, um semblante triste e preocupado, como se soubesse de algo e tivesse dó de nós.
         Chegando na casa da família, ou melhor dizer, a porra de uma mansão enorme que misericórdia quase infartei de tão bonita que a paisagem era, enfim, voltando ao o que eu queria dizer, o velho senhor nos avisou.

     - Velho sr.: Senhoritas, permita-me avisar-las que o Sr. e a Sra. Heelshire, saíram para fazer umas compras antes de partirem em viagem, mas logo eles voltarão, então por favor, entrem e fiquem a vontade.

     - Obrigada Sr.( me curvo ao velho senhor o agradecendo e depois piso no pé de Greta pra ela o agradecer também, já que ela ficou quieta apenas).

     - Greta: AI S/N! E-Eh obrigada (diz Grata coçando sua cabeça com um sorriso sem graça pelo ocorrido)

     - Velho sr.: Não precisam agradecer senhoritas. Agora estou indo, fiquem bem ( ele novamente nos olham com o mesmo semblante que nos olhava pelo retrovisor do carro)

      - Nós duas: Tchau~

        Depois que o velho senhor vai embora e nos deixa sozinha, está finalmente na hora de entrar e de começar um novo capítulo em minha vida e a de Greta. Me pergunto se irei me dar bem com a família e especialmente com a criança. Bem, lá vamos nós.

          Narradora on

        Mal  sabiam elas que alguém as observava secretamente, alguém cheio de traumas e problemas, com um passado sombrio e triste mas ao mesmo tempo uma pessoa carente e que precisa de atenção. Porém esse alguém deseja tanto saciar sua carência e quer tanto atenção, que isso pode o fazer entrar em crises de raiva ou ansiedade.

Maybe a Love - Brahms x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora