Maybe a Love - Brahms x Reader

Capítulo sem título 5

      Brahms pov 

      Lá estava eu dentro das paredes de minha própria casa como se fosse uma aberração mantido escondido pelos meus próprios pais, olhando as movimentações que ocorria pela casa pelas pequenas brechas de espaço das paredes. Quando a noite caiu e podia sair para pegar alimento para mim comer, escuto meu pai falando com alguém no telefone pensei na hora "Deve ser mais uma candidata para a vaga de babá que meus pais estão procurando, não entendo pra que isso se eles podem ficar aqui comigo, não vão me deixar", então depois de esperar a ligação acabar e meus pais se deitarem, decidi sair das paredes e comer a comida da janta que eles deixam para mim comer.

       Depois de me alimentar decido dar uma volta pela casa escura e pensar um pouco sobre minha vida, graças aos meus paços silenciosos não despertei meus pais do sono e logo em seguida voltei para o meu esconderijo depois de um tempo. De volta ao esconderijo faço minha higienes e me deito me sentindo solitário naquele lugar fedendo a mofo e que qualquer um teria nojo de entrar, logo em seguida adormeço tendo meus pensamentos solitários.

Quebra de tempo...

       Estou antando em minha casa aproveitando o tempo que posso ficar fora daquele esconderijo, mas paro em uma das janelas percebendo um carro de meus pais chegando mas estranhando já que meus pais estão em casa, logo percebo duas jovens mulheres desconhecidas muito bonitas saindo do carro com malas e prestes a entrar na casa, quando percebo isso saio correndo e entro em uma das minhas passagens para dentro das paredes e decido ficar de olho por curiosidade. Fico curioso com a forma que as duas analisam a casa e se interessam pelas coisas, e acho de certa forma fofo, principalmente a segunda mulher que parece ser mais jovem que a outra.

      Assisto tudo com um sorriso genuíno no rosto me sentindo hipnotizado pelo interesse delas, até que Malcolm chega fazendo eu fechar minha cara por trás da minha máscara de porcelana, principalmente quando fica dando em cima de uma das mulheres, mas o sorriso genuíno volta depois de minha mãe chegar e acabar com aquilo e também quando vejo a mulher mais nova conversando com minha mãe, logo descubro que seu nome é S/n Malfoy e o nome da mais velha é Greta Evans. Como senti um certo interesse nas duas, rapidamente vou até uma passagem que fica próxima a porta de entrada e saio pra fora pegando os sapatos das duas e volto rapidamente para dentro das paredes deixando os sapatos em meu "quarto" e volto para a cozinha para voltar a olhar as jovens que estavam atiçando minha curiosidade e que estavam conseguindo me deixar ansioso em tão pouco tempo. 

      Acompanho tudo vendo como elas reagem com cada coisa e como são, quando S/n e Greta vão ver o meu boneco, fico irritado pela forma como Greta se comporta de maneira tão arrogante e chata e para tentar aliviar o nervoso mordo meus lábios e fecho os punhos. Mas me tranquilizo ao ver como S/n trata o boneco, é  como se ela estivesse realmente conversando com uma criança, aquilo fez com que meus olhos brilhassem com admiração e meu coração se aquecesse, aquela cena me hipnotizou e me marcou, eu estava nas nuvens sorrindo feito um bobo por trás da máscara. Até o idiota do Malcolm chegar e estragar o meu momento feliz, logo pensei:

      - O que diabos você está fazendo aqui? Por que não vai embora de uma vez e para de atrapalhar? Isso é irritante. 

     Óbvio que não falei aquilo, apenas pensei mas se eu pudesse eu certamente faria, não gosto nem um pouco dele, não me levem a mal. Pelo menos gostei que isso foi um incentivo para Greta começar a ser mais educada e começar a ter uma interação com o boneco. 

     Logo em seguida acompanho minha mãe apresentando a rotina e as regras para elas, fico feliz com o desempenho das duas, S/n parece uma mãe cuidando do boneco que me representa, enquanto Greta é cuidadosa para não cometer nenhum deslise, por mais que ela cometa, confesso que fiquei com uma certa vontade de rir quando minha mãe  falou da rotina de leitura e Greta respondeu que sabia a história dos três porquinhos, minha mãe a olhou incrédula enquanto S/n  estava se segurando para não rir e vermelha de vergonha pela fala de sua amiga.