2 - Pistoleira.

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[...]

Visto

Talvez.
       ²³'³¹
Sei. Eu atiro em você e está vai ser minha forma de pagamento? Você tá custando caro em!
⁰⁰'¹² 
Visto

Me encontre no beco antigo de festivais de Tokyo às 03:00.
⁰¹'²³

É claro que eu, uma mera barista de bar, iria. Para manter o bar eu faria qualquer coisa ao meu alcance, sei atirar? Mais ou menos, mas se fosse para matar alguém que está me cobrando desde o dia que eu peguei o empréstimo, sim. Mas era claro que um homem que cobra empréstimo dos outros com cara fechada, que tem dinheiro, mulheres e bebidas ao seu redor não iria querer morrer tão novo.

Era um horário estranho para alguém experiente e que deve se cansar pelo seu cargo poderoso em uma firma de tráfico, prostituição, homicídio e manipulação.

Eu vasculho meu apartamento para achar uma máscara preta e um boné preto, quando encontro, eu os coloco rapidamente, calçando a bota de qualquer jeito e abrindo a porta, esquecendo de a fechar, eu desço rapidamente as escadas e me sento na moto, eu a ligo e vou em direção ao local marcado, já eram duas horas e cinquenta e seis da madrugada, eu coloco minha moto em qualquer lugar perto e corro para o beco.

Eu posso ter sido um pouco otimista com o pensamento criminoso de mal coração que eu iria matar, uma salvadora, não?

Quando eu vejo o homem de mais cedo com uma arma na mão e olhando para mim, eu congelo, ele olha para mim incrédulo.

— Você aqui? Não mesmo.

— Sim, sim mesmo.

— Você é louca? O que você esta fazendo aqui?

— Você me mandou aqui. A tinta afetou seu cérebro minúsculo?

Eu vejo uma carranca se transformando no rosto dele e ele apontando a arma para mim.

— Abuso de poder?

Ele da uma leve risada e vira a arma, entregando na minha mão.

— Atire, lindinha.

Eu arregalo meus olhos.

— Em você?

— Não. Nele.

Ele da um passo para o lado e para trás, dando espaço para ver quem era, era um homem de cabelos azuis da altura do queixo, tinha tatuagem abaixo dos olhos, um com uma cruz e o outro escrito "curse", ele não parecia muito ser do lugar que era se encontrado, parecia não ser do oriental.

— O que ele fez? - Eu olho de canto de olho para ele e aperto meus olhos, e olho agora a arma, começando a inspecionar. - Se eu atirar, eu quito minhas dúvidas, certo?

— Não te interessa e talvez.

Eu me posiciono e marco com os pés uma trilha na areia, para a mira ficar certa e reta, eu miro no meio da testa do homem e depois viro o rosto para não ver, eu atiro.

Tinha pingado sangue na minha roupa e no meu cabelo. Eu sinto Rindou se aproximando e vejo ele levantar o polegar, ele passa o polegar na minha bochecha, tira o sangue e lambe, o toque era meio termo. 50% Áspero 50% macio.

— Estou presa com um maluco.

— Como sempre presa com si mesma. - Ele dá uma risada nasal e com as outras gotículas de sangue, ele desenha com o polegar a metade de um coração na minha cara.

Ele volta para onde estava e fica sério.

— Sabe, eu disse "talvez" por que não era tudo. Você vai ter que trabalhar como pistoleira na Bonten, pode ser quando acabar seu turno.. ou.. Quando passar pelas porta do fundo. No seu trabalho.

Porta dos fundos, Rindou X Leitora.Onde histórias criam vida. Descubra agora