ah, jiang cheng... pobre garoto

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Su She estava exausto enquanto mancava pelos pântanos a sudeste do Píer Lótus. Aqueles malditos Lans o fariam deixar sua preciosa montanha sem sua espada. A água escorria em suas botas, encharcando seus pés já torturados. Ele caminhou lentamente em direção à entrada dos fundos da residência de Jiang; suas vestes brancas são de um marrom mofado e fedorentas. A única coisa que o fazia continuar eram os pensamentos sombrios de vingança girando em seu cérebro.

Como ousam aqueles patéticos anciões acusá-lo dos crimes de outra pessoa? Os crimes de outra pessoa. Ele bufou para si mesmo. NieHuaisang, sempre volta para ele.

Um grito escapou dele quando seu pé prendeu em alguma coisa e ele caiu, de cara, na lama. Cuspindo e xingando, ele lutou para ficar de quatro. Seu cabelo pendia em linhas pegajosas, emaranhadas com vegetação podre. Ao se levantar cambaleando, ele varreu a gosma e os fios dos olhos. Um enxame de insetos o cercou, mordendo qualquer pedaço de pele que encontrassem.

Oh, sua vingança seria doce. A primeira coisa que ele faria seria fazer com que o afetado Nie rastejasse por esse inferno com aquele hipócrita Wangji amarrado em suas costas.

Jiang Cheng finalmente conseguiu acertar as manobras de espada nas quais vinha trabalhando há mais de um ano. Respirando fundo, ele checou seu núcleo. Droga. Ele esgotou muita energia novamente. Ele nunca seria capaz de fazer esses movimentos durante uma luta sem correr o risco de esgotar seu núcleo cedo demais.

O fato de o rato da sarjeta poder realizar as mesmas manobras com pouco esforço ou energia espiritual diminuiu suas conquistas. Ele balançou sua nova espada, se acostumando com o equilíbrio. No início, ele queria chamá-lo de Fùchóu, mas sua mãe decidiu que vingança era uma palavra feia. Em vez disso, ele manteve o nome Sandu, embora as armas não fossem nada parecidas. Enquanto sua primeira espada tinha um poder confiante, esta era mais temperamental. Até lutou com ele nos momentos mais inoportunos. Sua mãe o repreendeu na primeira vez que ele a usou, acusando-o de ter um núcleo fraco demais para usar uma lâmina tão poderosa.

Como sempre, as críticas de sua mãe foram profundas, mas ele percebeu, agora, que ela estava simplesmente ajudando-o a alcançar alturas maiores. Como seu pai nunca ofereceu qualquer apoio, ele gostou da forma como ela o pressionou. Não importa o que acontecesse, ele corresponderia às expectativas dela. Afinal, ela era a única que acreditava nele.

Ele bufou enquanto pensava sobre os acontecimentos em Cloud Recesses que provocaram sua expulsão. Se sua mãe estivesse lá, nenhum deles ousaria desrespeitá-lo como fizeram. Ela não teria cedido a um pouco de pressão e revelado tanto de YunmengJiang. Não, ela teria colocado aquele servo em seu lugar e lembrado a todos que ela não era conhecida como a Aranha Violeta por nada.

“Herdeiro da Seita, Herdeiro da Seita”, gritou um dos discípulos mais jovens enquanto corria.

Ele revirou os olhos e fez uma careta para o garoto. "Chega. O que é isso?"

O garoto irritante engoliu em seco quando parou rapidamente.

"Calma! Se esta fosse uma caçada noturna, você estaria morto no momento em que as palavras saíssem de sua boca preguiçosa."

"Desculpe, Herdeiro da Seita. É só que... eu corri... por um longo caminho. Eu estava em serviço de patrulha... na beira dos... pântanos. Há, há algo lá fora. Eu não poderia Diga o que era, mas parecia meio humano. Ele surgiu da água, todo viscoso e nojento.

Jiang Cheng revirou os olhos novamente. Provavelmente era algum cadáver de baixo nível. Eles vagavam pelos pântanos às vezes. Esse garoto teria que desenvolver coragem se quisesse ser um cultivador de sucesso. Havia coisas piores do que um cadáver desajeitado por aí. Ele suspirou. Lá se vai a chance de um bom banho antes do jantar. Oh, bem, pelo menos ele conseguiria ungir sua nova espada na batalha. "Tudo bem, entendi. Vou cuidar disso."

Uma Futura Família Em Um Passado Destruido Onde histórias criam vida. Descubra agora