𝓒𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘀𝗲𝘁𝗲

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Capítulo sete: Beije-me, Não

DESDE QUE GOJO ROUBOU UM BEIJO de Geto — com este fugindo imediatamente após retribuir o beijo febrilmente — ele vem encontrando maneiras de evitá-lo desde o momento em que entrou nas dependências da escola. Ele não conseguiu enfrentar o homem de cabelos brancos que conseguiu enfiar a língua dentro da boca e o fez pensar que estava incrivelmente quente a ponto de ele ter que fugir e desabar no conforto de seu quarto.

Mas agora ele tem que enfrentá-lo novamente. Ele não tem certeza do que dizer. Ele está reprimindo seus sentimentos há pelo menos três dias, não que ele tenha com quem reclamar, ninguém se aproxima dele porque ele adora roubar suas merdas. Ele geralmente não se importava em não ter ninguém para quem contar histórias, mas agora ele só quer gritar bem alto que Gojo — fodido — Satoru o beijou. O homem que parecia a porra de um deus grego colocou os lábios nos dele, enfiou a língua na garganta e foi incrível.


Geto não podia deixar de querer mais, mais e mais. Foi tão errado? Ele adorou a sensação. Ele adoraria sentir isso de novo e de novo. Foda-se os lábios inchados, tudo que ele quer é Gojo beijando ele. Seria estranho se ele falasse casualmente sobre esse assunto? 'Ei, eu gostei de beijar você, então você pode me beijar mais?' Ou algo nesse sentido.

— Então, como foi? — Uma voz veio do nada, prontamente assustando Geto. O som o fez pular um pouco, pois ele sabia a quem pertencia aquela voz — e ele odeia como sabe disso. Ele está ouvindo com tanta atenção as divagações de Gojo que memorizou o som da voz do outro; mesmo que seja apensas um mero grito. Ainda não estou pronto para enfrentá-lo. — Você sabe, me evitando por meio dia

Geto pisca com a pergunta, — Não está bem — ele responde, curto e sucinto, exatamente como praticou mentalmente está amanhã. Ele tem que cortar o Gojo, aplicar distância e menos aroximidade, mas o homem atrás dele tinha outros planos.

Gojo anda para encará-lo, colocando suas mãos grandes em cada lado da cintura de Geto e depois descansando a cabeça no ombro de Geto. Sua respiração quente e constante atingindo a pele da clavícula do homem de cabelos compridos.

O homem um pouco mais baixo estava congelado, olhando pelos corredores para ver se alguém os estava observando — e suas suposições estavam certas, as pessoas viraram a cabeça para ver o que os dois estavam fazendo. Esse cara se importa se alguém está assistindo?

— O que você está fazendo? — Geto faz a pergunta quando sai do transe. Inconscientemente colocando as mãos em cada lado da cintura de Geto, apertando-a levemente antes de esticar a cabeça um pouco para o lado, aproximando-se das orelhas de Gojo.

— Eu não gosto quando você me evita. — O outro sussurra, beijando levemente a omoplata vestida de Geto. Isso surpreendeu o outro, inclinando-se delicadamente, mas Gojo foi rápido em colocá-lo em seu lugar novamente. — Por favor, não. — Gojo acrescenta, parecendo tão vulnerável que fez o coração de Geto estalar e a respiração falhar, arrependendo-se do que fez algumas horas atrás.

— Desculpe. — Geto resmunga, a resposta fazendo o outro levantar a cabeça para olhá-lo nos olhos — um pequeno sorriso gravado em seus lábios enquanto seus olhos se enrugam de alegria. A expressão fazendo getou revirar os olhos manchados de vinho, depois dando um pequeno aceno para Gojo. — Tudo bem, me solte agora.

— Eu vou se você me beijar. — Gojo aperta os quadris de Geto mais uma vez, a ação fazendo o outro gritar e ficar irritado.

— Não.

— Vamos lá, Suguru. Você tem que dizer sim. — Gojo o persuadiu usando sua voz revestida de mel, baixando — a uma oitava, o que a tornou mais perto de se tornar um sussurro sedutor. Geto ficou extremamente tentado por isso, o sim sedutor interrompendo qualquer um de seus pensamentos racionais. Ele pode simplesmente beijar Gojo nos corredores da escola — com a língua. Porque foda-se todo mundo, tudo que ele quer é Gojo mordendo os lábios. Isso é pedir muito?

Apesar de querer tanto beijar-lo, Geto empurra Gojo para longe, certificando-se de que ele não o fez com força. Machucar Gojo seria a última coisa que ele faria, seja física ou emocionalmente.

— Eu não beijo pessoas que não estão namorando comigo. — Ele ergue os olhos para Gojo, dando dois tapinhas em seu ombro antes de tentar se afastar. Mas Gojo foi rápido em envolver o pulso de Geto e puxa-lo para perto.

— Então vamos namorar.

Geto ficou tentado a dizer sim, mais foi muito abrupto. Ele não gosta de ir rápido, porque se o fizer, isso significa que ele ficará entediado muito rapidamente. E então ele pisca, zombando do que Gojo disse.


— Isso também não funciona assim.

— Tudo bem. — Gojo fica em silêncio, pensando em alguma coisa. O que ele está fazendo agora? Geto pensa consigo mesmo enquanto levanta uma sombrancelha curiosa para o outro.

— Então vamos jogar —, sugere o homem de cabelos brancos, isso fez com que você se animasse, ficando mais interessado do que antes. Combinando o olhar de Gojo com o dele, um brilho travesso brilhando em seus olhos por um momento.

— Mas vou ter que levar você para outro encontro antes de jogarmos. E, — o rosto de Geto se contorce de insatisfação, o que fez Gojo rir e pensar: fofo, antes de continuar a frase; — você tem que me beijar para jogar.

Geto grunhe, segurando o queixo do outro antes de se inclinar, diminuindo a distância entre os dois. Um sorriso malicioso estava estampado no rosto bonito de Gojo com o que o mais baixo faz, divertido com a ousadia repentina.

— Me beije.

Gojo estava prestes a fechar a lacuna e finalmente conectar seus lábios macios, mas então Geto afastou o rosto e optou por sussurrar as palavras em seus ouvidos;

Não.

Então, por mais lamentável que seja para Gojo, o sinal tocou e Geto já havia ido embora. Deixando-o sozinho e pasmo. Depois de alguns minutos, o homem de cabelos brancos se recompõe e solta uma risada profunda. — Que provocador, você é, Suguru.

(NA) Sinto muito a demora, eu enrolei.


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