𝓒𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗼𝘃𝗲

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Capítulo nove: Machucados, Machucados






MULTIPLOS MAS CURIOSOS olhares pousaram na figura de Gojo, ele exibindo um visual mais charmoso do que seu estilo habitual de estilo de roupa, fazendo com que quatro crianças olhassem pare ele com uma das sombrancelhas levantadas — bem, não sai quatro crianças, elas estão no ensino médio e estão perto de se formar. Mas Gojo ainda os vê como crianças, ele cuidou dos dois depois de encontrá-los abraçados no lar adotivo que ele visitou uma vez, embora ele odiasse como os papéis de adoção pareciam ser tão lentos. E seus atuais amantes eram seus melhores amigos, por isso Gojo os vê muito dentro de casa e muitas vezes os convida para jantar. (Não, ele não cozinha.)

— Você está mais bonito do que o normal, Gojo-sensei. — Gojo sorri com o elogio, mostrando-o para itadori, uma das quatro crianças de quem ele cuida muito. — Sim. É meio estranho. — Dessa vez foi a vez de megumi falar, seus olhos examinando-o de cima a baixo de maneira meticulosa.

— Não é óbvio? Ele vai a um encontro. — Nobara revira os olhos, voltando sua atenção para brincar com as pontas do rabo de cavalo de sua namorada adormecida depois de grunhir interiormente. Os dois garotos levantam as sobrancelhas aí perceberem, acenando com a cabeça ao ouvir as palavras da morena. — Bem, boa sorte. — Megumi pronúncia antes de voltar seu olhar para ficar na TV e também se aproximar de itadori, que não lhe deu atenção.

Nobara aperta os olhos, lembrando-se de todos os eventos em que uma mulher entrava e dava um tapa no homem de cabelos brancos quando o via. Com lágrimas quentes forçando seus olhos e ameaçando derramar a qualquer segundo, mas então o que mais impressionou nobara naquele momento foi o olhar glacial que o homem havia dado a eles — como se a dor do tapa nem lhe ocorresse. Então, com uma risadinha, Nobara pronuncia essas palavras; — Você deveria dizer isso a ela ou a quem quer que seja.

Gojo estava prestes a se dirigir para a porta quando ouviu as palavras de Nobara, fazendo-o parar e se virar. A garota esperava que ele acenasse, então deixasse como estava, afinal era sempre assim. Mas então Gojo deu a Nobara o sorriso mais genuíno que ela já viu vindo do homem mais velho.

— Eu não acho que ele vai precisar disso.





As pessoas dentro e fora dos portões do parque de diversões estavam ocupadas, procurando passeios ou procurando um lugar para descansar após os passeios. Muitos deles andando admirando a estrutura do lugar, algumas crianças apontando coisas que os deixaram maravilhados.

Gojo achou a vibração do lugar bastante agradável, o canto de seus lábios subindo um pouco para mostrar que ele estava divertido e animado. Mal posso esperar. Ele pensa, imagens de Geto já flutuando em sua mente como se fosse uma das coisas mais naturais que sempre lhe ocorrem. Um calor adorável se espalhando por seu peito enquanto lagartas saiam de seus casulos e escolhiam fazer uma festa dentro de seu estômago no momento em que se transformassem em borboletas. Eu quero vê-lo agora.

Falando do homem de cabelos compridos, ele estava ficando atrasado a cada segundo que passava. No entanto, Gojo optou por ser otimista. Escovando qualquer tipo de pensamento negativo que estava perguntando sua mente e rastejando em suas costas. Eles decidiram trocar mensagens de texto informando a hora e o local onde se encontrariam, decidindo que fora dos portões de um dos famosos parques de diversão de Okinawa, as cinco horas, funcionária para ambas as partes.

Mas agora eram cinco e meia da tarde e Gojo não viu nem um traço de cabelo longo e verde escuro passeando em algum lugar ou em sua direção. Ele foi deixado lá, meio sentado, meio em pé no assento de sua motocicleta, com os braços cruzados enquanto seus olhos vagavam através dos óculos escuros pela área, uma pergunta incomodando sua mente enquanto outra hora passava muito lentamente e seu humor murchava. Junto com isso também. Onde você está, Suguru?



Agora eram sete da noite, as luzes ofuscante dos parques de diversões foram acesas para ajudar as pessoas a ver e ainda apreciar a vista, as estrelas e a lua acompanhando-as enquanto caminhavam. A vista era ainda mais deslumbrante à noite, a série de luzes decorando a estrutura de cada atração como se fossem os contornos ousados de uma pintura. Foi bonito. Verdadeiramente.— Se eu pudesse compartilhar a visão com ele.

Por ele ser Suguru Geto, que nem respondeu nem mandou mensagem para ele sobre desistir do encontro. Gojo ficou mais que desapontado, mas mais magoado. Ele ficou entusiasmado quando o homem concordou em sair com ele. Ele esperava muitas coisas que aconteceriam com os dois, muito possivelmente reconhecendo os sentimentos crescentes dentro deles também. Isso seria maravilhoso. Mas o homem não apareceu e Gojo ficou triste com o fato.

— Porra. Acho que as expectativas machucam. — Ele murmura, a voz quase um sussurro. Falando as palavras muito suavemente ao seu gosto, era muito fraco, vulnerável até. Como um certo homem tem um efeito assim sobre ele? Geto realmente é um mistério.

Um mistério lindo demais para ser resolvido, mas então Gojo faria de tudo para desvendar os segredos guardados dentro dele e sentiria a felicidade de saber que resolveu algo tão maravilhosamente incrível a ponto de o mundo nem merecer de sua existência.

Ei.— A voz era áspera e rouca. Chegando perto de um sussurro. O som surpreendente de Gojo por um segundo antes de ele se virar, o olhar fixo na pessoa à sua frente, um boné escondendo seu rosto. — Me desculpe, estou atrasado, eu-— então o que saiu em seguida de seus lindos lábios rosados foi um gemido, um gemido tão suave que se tornou o som de um apelo impotente.

Gojo dá a volta em sua motocicleta para ficar mais próximo de Geto, muito mais próximo do que a proximidade que dois conhecidos deveriam ter, mas nenhum deles se importa menos — nem mesmo as pessoas ao seu redor. Porque está noite foi só Gojo e Geto; debaixo da lua, das estrelas e do céu noturno.

Foi Gojo quem tirou a tampa de Geto e, de alguma forma, este último achou isso mais reconfortante de que qualquer outra coisa.

Porque o rosto por baixo daquele boné era outro mistério sendo revelado a Gojo, o referido mistério assumindo a forma de um Tom azul-arroxeado dolorosamente colado no osso das bochechas de Geto.

Gojo teve o cuidado de não colocar muita pressão ao acariciar o hematoma na pele outrora pálida e macia de Geto, o homem fechando os olhos enquanto sucumbirá ao calor que Gojo lhe dera. Não foi muito, mas foi o suficiente para você se sentir melhor. — Me desculpe, estou atrasado. Deus, porra, eu fiz você esperar duas horas. Eu sou tão-

Gojo foi rápido em calá-lo com um beijo suave na testa, abraçando Geto e deixando seus lábios permanecerem por mais um segundo antes de se afastar e então pegar seu rosto com as duas mãos, pois queria que o outro percebesse que era estupido pra caralho pedir desculpas quando quem tinha um hematoma no rosto era ele. — Está tudo bem, Suguru. — Ele pronuncia, o polegar acariciando suas bochechas imaculadas. Isso dez o outro suspirar de alívio.

— Acho que você não quer falar sobre isso?— Geto acena com a cabeça, hesitante. Enquanto cílios brancos tremulavam junto com um pequeno sorriso se formando nos lábios do outro.— Você quer tirar isso da cabeça um pouco? Talvez ainda sair comigo? A oferta ainda está de pé...

Geto respira fundo; porque hematomas, hematomas, hematomas. Ele só quer que eles desapareçam.

— Por favor.

(NA) Sinto muito a demora, eu meio que esqueci que tinha uma história pra terminar.
Also, após o final da obra (daqui 5/6 capítulos), eu irei desinstalar o wattpad, mas não se preocupem, a obra continuará legível.


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⏰ Última atualização: Oct 13 ⏰

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