Um amor de universidade

Capítulo 05

Priscila *POV*

Já se passaram 2 meses desde a festa de boas vindas do campus, eu e o Hoseok nos tornamos bons amigos a gente vive conversando ele é uma ótima pessoa um bom amigo.

Jin continua sendo meu monitor e acabamos nos aproximando, era inevitável, eu descobri nesse tempo que Jin por mais que seja o popular o Idol ele é extremamente tímido como Hobi fala.

Jh - O Jin apesar de ser o famoso ele tem vergonha até quando elogiam a sua sombra.

E é verdade ele não consegue receber elogios que já fica extremamente vermelho, desde a ponta da orelha até a ponta do nariz.

Tenho aprendido muitas coisas com ele, ele é um ótimo aluno e também um professor incrível com muita paciência, paciência até demais que chega a irritar.

Hoje temos aula de artes e essa matéria me pega bastante, eu amo atuação, teatro e todas as formas aonde as pessoas se entregam 100% no papel que está desenvolvendo, mas artes é algo que eu não me dou muito bem, eu já falei, sei olhar um quadro e dizer o que ele representa tanto para o artista quanto para mim não sei dizer quais sentimentos e ideias eles querem nos passar através daquelas pinturas.
Saio dos meus pensamentos quando Jin me chama, eu estava na faculdade.

Jin - Terra chamando, Priscila.

- Oie Jin.

Jin - Estava no mundo da lua novamente?

- Estava pensando o quão mal eu posso ir na prova de artes amanhã, hoje eu tenho aula novamente, mas eu não entendo nada e a amanhã eu tenho prova.

Jin - Você consegue, eu acredito.

- Obrigada pela confiança, mass se tratando de artes você sabe que eu sou péssima.

Jin - É você tem razão você é horrível mesmo.

- Ei!
Eu bato nele e nós dois rimos.

Jin -Mas não se preocupe nós dois vamos a um museu hoje nossa aula será lá.

- Será que vai dar certo?*

Jin - Apenas tenha fé em mim, anda levanta vamos logo.

Me levanto da mesa da biblioteca e sigo o Jin até o seu carro entramos e ele segue rumo ao que eu vejo no GPS, um museu um pouco afastado do campus, fomos o caminho em silêncio Jin estava concentrado na direção e eu fiquei apenas admirando a paisagem chamada Kim Seokjin.


Kim Seokjin *POV*

Passou um tempo desde o dia da festa no Campus.
Hobi e Priscila se aproximaram bastante e isso por algum motivo me incomoda.
Eu e ela também nos aproximamos a gente conversa bastante mais ainda não tive coragem de mandar mensagem pra ela.

Hoje temos um reforço de artes e história que é uma matéria que ela não é muito boa e por mais que eu tente ensinar ela não aprende então hoje eu tive uma ideia pra essa aula.
Resolvo ligar para o meu irmão antes de ir de encontro dela na biblioteca.

- Nam você vai estar no museu hoje?

Nam - Vou sim, por que?

- Vou levar a Priscila lá hoje, poderia me ajudar a fazer ela entender nem que seja um pouco de artes e história?

Nam – Claro, ajudo sim.

-Muito obrigada Irmão.

Nam - Mas com uma condição.

Eu sabia que ele ia pedir algo em troca ele sempre pede ou não seria meu irmão.

- O que você quer?

Nam - Apenas me responda a verdade.

- Que verdade?

Nam - Você está gostando da Priscila não está? Você sempre nega falando que não sente nada e nem vai sentir, mas Jin eu te conheço sou seu irmão, vejo a maneira como você fala dela ou as poucas vezes que nos encontramos a maneira como você a olhou.

- Talvez eu sinta algo por ela Nam, mas eu não sei o que é, e nem como falar.

Nam - Se você sente algo por ela, a chame pra um jantar eu sei que você tem o número dela, mas por algum motivo ainda não mandou mensagem e nem a chamou para sair.

- Hoseok boca de sandália arrebentada já foi contar pra vocês, eu vou tentar Nam eu prometo que vou tentar.

Nam - Apenas deixe acontecer Jin não é só por que você se machucou uma vez que isso vai acontecer de novo.

- Eu sei Nam, vou desligar que ela está me esperando na biblioteca.

Nam - Até mais.

Desligo o celular e fico alguns minutos pensando no que o Nam me disse ele tinha razão eu gosto da Priscila, mas eu não sei demonstrar, nem falar e o pior eu tenho medo de dizer e acabar sendo rejeitado e tento meu coração quebrado novamente.

Deixo meus pensamentos de lado e vou atrás dela.

Estávamos a caminho do museu a gente não conversou dentro do carro e também não a olhei, mas sabia que ela estava me olhando, eu sentia os olhos dela em mim e por algum motivo eu não corei, acho que já me acostumei com ela sempre me olhando.