Richard Rios, um homem de vinte e três anos que atualmente atua no futebol brasileiro na equipe alviverde, também conhecida como Palmeiras. Vive sua vida em perfeita condições, onde encara a mesma como uma diversão. Com isto vives a andar em festas...
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Eles usavam as melhores roupas, dançavam tão sutilmente como um disco de vinil.
Era possível destinguir a melodia clássica em que soava por meus ouvidos, tão calma, tão melancólica que poderia facilmente ser vista como um convite atrativo a dormir.
A festa estava inteiramente característizada em verde e branco; da mesa de goluzemas até ao grande tapete escorrido no chão. Uma decoração no entanto rústica, em outras palavras; feia, todavia, com um valor bancário altíssimo, aposto.
Suspirei fundo, agarrando-se no corrimão das escadas em que dava acesso a parte de baixo da festa. Iniciei uma varredura com a ajuda dos olhos e neste momento encontrei peças conhecidas; como Piquerez e Gomez. E logo atrás, ele. O motivo da minha eterna amargura; Richard Rios.
O homem degustava de uma bebida em uma taça comprida e gorda. Pela coloração do líquido julgo ser um punhado de vinho ou de suco de uva. Não faço a mínima ideia do que de fato era, mas isso pouco me importava também.
E quando meus pés alcançaram os degraus, senti os primeiros pares de olhos guiarem sob mim, logo após dois, três e oh céus, a festa quase inteira julgavam-me com a ajuda dos olhos. Conseguia apreciar o espanto através de cada atenção curiosa em que ganhava. Sabia que estava a ser condenada, mas isto pouco me importava.
Estava cheia de mim, tinha uma sobrancelha levemente arquiada, olhos de águia e boca trincanda em uma linha dura. Meus ombros perfeitamente alinhados, posturada e sem pressa no que fazia. Descia as escadas tão devagar quanto aquela música irritante em que tocava. Mas quando cheguei ao último deegrau, dei um sorriso triunfal a todos que ainda olhava-me sem puder algum.
Não estava esperando por uma aprovação deles, esse nunca havia sido meu objetivo, e minhas vestimentas era a prova disso. A cada bochicho, comentários maldosos ou olhadela nada discretas, só enchia-me mais de energia e vontade de permanecer ali.
— Aí meu Deus. — deu-se a berrar Piquerez, pondo as mãos nos lábios. O homem mal conseguia disfarçar o seu espanto, misturado com confusão. Aproximei devagar ao mesmo com um sorrisinho de lado.
