Surpresa.

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Essa história de namoro falso estava saturado, de repente eu só queria voltar a ser a Kiara; jogadora do Corinthians e não, a Kiara; noiva do "grandioso" Rios

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Essa história de namoro falso estava saturado, de repente eu só queria voltar a ser a Kiara; jogadora do Corinthians e não, a Kiara; noiva do "grandioso" Rios. Depois que o jogador entrou na minha vida, as coisas estão um Cáos, tudo fora da casinha, principalmente eu.

Com a cabeça apoiada na janela do carro, senti uma leve umidade nas mãos, enquanto meu peito pulsava de agonia. Não compreendia totalmente o que estava acontecendo, mas, conhecendo o jogador do Palmeiras, suspeitava que não seria algo positivo. Contudo, não posso negar minha curiosidade em descobrir o que se passa.

— Não precisa me olhar dessa maneira, eu não tenho culpa de nada, só estou ajudando o meu melhor amigo. — Palestrou o homem de pele branca, cabelos escuros, e olhos tão intensos quanto sua expressão humurada, quebrando totalmente o silêncio em que havia prevalecido desde o momento pelo qual, entramos nesse automóvel.

Elevei uma sobrancelha, observando-o com mais atenção. Piquerez apareceu em minha casa a pedido de Richard e, em seguida, solicitou que o acompanhasse para um lugar que não faço a mínima ideia de onde seja, mas que o mais velho também se recusa a dizer, o que me irritava profundamente.

Mas, por outro lado, sei que se envolve o Rios,  é mais um problema batendo à minha porta. Como sempre. Desde então, estamos na estrada.

— Virou chofer do Richard desde quando? — Indaguei, emburrada.

Ele riu.

— Não diria chofer, diria um bom amigo. — deu de ombros. Observei o volante girar entre suas mãos, enquanto o mesmo parecia concentrado no trânsito. — É só um favor, não é como se fosse o fim do mundo.

— Diz isso por você, para mim é. Mas eu juro que quando eu pegar o Richard, eu vou matar o próprio.

Ele virou bruscamente a cabeça na minha direção, descuidando-se do volante por alguns instantes. Arqueou as sobrancelhas e, em seguida, balançou a cabeça negativamente.

— Só quero deixar bem claro, mais uma vez, que a culpa foi toda dele. — O modo pelo qual se expressou foi engraçado, e eu acabei rindo, e ele acompanhou-me. — Já parou para pensar, que talvez o Richard não seja tão ruim assim?

Sua pergunta pegou-me de surpresa, e de repente a imagem do jogador se expandiu em minha cabeça. Era como um filme que se desenhava em meu subconsciente, lembrei do primeiro ao último dia que o vi. Pisquei os olhos, sentindo a saliva rasgar minha garganta. Direcionei a visão novamente até a janela do automóvel, averiguando os lugares estranhos em que passavamos, se o Joaquin não fosse tão idiota, diria que ele estava a tentar me sequestrar.

— Ruim? não, ruim ele não é. — comecei a dizer, calma. — Ele é péssimo, um imbecil, um cretino... — batia com força no banco do carro, o que de certa forma fez o garoto ao meu lado arregalar os olhos, de tão assustado que havia ficado. Quase cair para trás de tanto rir. Agora eu sei o que unia a amizade do Rios e do Piquerez; o fato de ambos ser bons medrosos.

The Man - Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora