Demonstrations of love (Ryeji)

Cap 18 - The real genius.

Não é que a ajuda do pessoal serviu?

Foi um plano bem elaborado, e eu acho que bem sucedido.

Basicamente, todo mundo vai fingir que só anda comigo para ser mais fácil de me prejudicar, sendo isso uma coisa que Jimin falou para eles fazerem. E enquanto Jimin tá lá toda burra achando que todo mundo continua me odiando, ela será esfaqueada pelas costas aos poucos.

Genial? Sim, eu sei.

— Você acha que deu certo? — Pergunto a minha irmã.

— Não sei, só sei que eu to sem meu casaco.

— Você é cheia de moletom, casaco, que seja. Agora, dá um pouco de esperança para mim que ela ouviu e se desiludiu da história da loira que não é a Lia.

— Ela ouviu sim. Hyunjin me mandou mensagem dizendo que ela contou para ele e que precisava falar com você- — Yuna é interrompida pelo som da campainha.

Olho para ela, indicando que eu não iria me mover um músculo para ir lá atender.

— Vai lá, amor da minha vida. — Provoco ela.

Vejo minha irmã revirar os olhos e se levantar. Também ouvi ela resmungar varios xingamentos. Acho que criei ela mal.

Como a porta do quarto estava aberta, eu consegui ouvir quem era.

— Ryujin está aí? Eu realmente preciso falar com ela. — Yeji diz.

Não imaginei que ela viesse hoje. Na verdade, nem achei que ela vinha falar comigo. Sei lá, vai que ela ignorava totalmente oque ela ouviu. Não sei, fiquei traumatizada.

Tá, eu tenho que fingir que tô puta por ela ter me ignorado e ter fingido que eu não existo. Eu estou puta, na verdade, eu só não consigo ficar tão puta ao ponto de parecer que eu tô puta. Não sei se deu pra entender.

Passos subindo a escada. Tenho que fingir que estava fazendo algo mais útil do que ouvi a conversa dos outros.

Mecher no celular escorada na cama não é útil, mas é uma atividade diária minha que deve ser executada.

— Ryujin? — Ouço a voz dela. Por um momento eu achei que essa voz nunca mais seria dirigida a mim.

— Yeji? — Ergo a sobrancelha. Fiz aula de teatro por um ano, algum dia eu sabia que seria útil.

— Posso entrar? — Ela diz, mas já está quase dentro do quarto.

— Já entrou.

Ela revira os olhos e fecha a porta atrás de si, vindo até a minha cama logo depois e se sentando comportadamente na minha frente.

Me senti bem deslocada já que estou toda escorada aqui.

— Eu...descobri a verdade. Desculpa por esses dias que eu simplesmente preferi acreditar na pessoa que te fez mal e que eu fui avisada que não presta, ao acreditar em você. — A de cabelos claros diz.

— Acontece. — Dou de ombros, não sabendo mais oque falar.

— Você desistiu, não é? — Yeji me pergunta, seu tom é meio triste agora.

— De quê? — Ergo a sobrancelha mais uma vez, realmente em dúvida agora.

— De mim. Me contaram que te viram com uma menina 2C no vestiário.

Se estivéssemos em um desenho animado eu estaria com uma interrogação enorme em cima da cabeça.

— Quem te contou isso?

— Karina... — Ela diz baixo, mas estou perto suficiente para escutar.

— Você continua acreditando nela, incrível. — Falo ironicamente, ao mesmo tempo que reviro os olhos.