Taças e valsas
Um dia o destino lhe oferecerá a última taça
A dama da noite, a última valsa
O barqueiro do tempo, a última balsaPara o outro lado da margem do rio
Meu barco ainda não partiu
No meu banquete ainda há várias garrafas
Tenho sede pra tomar muitas taçasÉbrio de tanto beber o elixir da vida
Sóbrio pra entender que não haverá um tilintar de despedidaSaboreio todas as taças, dançarei todas as valsas
A voz da consciência é verdadeira, não é falsaUm brinde a vida e a cada taça consumida
Dançando ao som da sinfonia do tempo
Baila comigo, a poesia é minha alma em movimentoJonas Luiz
16/10/23