Naves são iguais as aves
No meu presente imagino o futuro
Na minha imaginação, escalo e pulo o muroCidades, cidadelas, passarelas e aquarelas
Tudo pintado, tudo exibido dentro da minha mente
Do nada elas aparecem de repenteViajo em naves parecidas com aves
Tenho asas que suportam o sol e suas brasas
Basta um dueto e logo, derreto-meTenho um pé no futuro, mesmo pisando no escuro
Todas as manhãs olho pelo buraco da fechadura
A poesia faz essa aberturaJonas Luiz
21/01/24