𝐓𝐀𝐋𝐀𝐑𝐈𝐂𝐎; 𝗧𝗼𝗺 𝗞𝗮𝘂𝗹𝗶𝘁𝘇.

006 + extra.

Maitê Martínez
Malibu, CA.

A claridade de fora invade minha visão a medida que abro meus olhos lentamente contra minha vontade de dormir um sono profundo pelo resto da vida.

Sinto arrepios por todo meu corpo enquanto beijos molhados e quentes são deixados pelo meu pescoço e sorrio sabendo de quem se tratam.

Tom.

Seus braços fortes me envolvem numa posição protetora assim como todos os dias em que acordo e ele está praticamente em cima de mim.

— Vai demorar muito pra você se virar e me dar um beijo? — A voz rouca preenche meus ouvidos.

Me viro ainda sonolenta com a visão de um homem com tranças pretas de olhos castanhos com um lindo sorriso no rosto acima de mim aquele piercing era sem dúvidas o seu charme, passo a mão suavemente por seu rosto macio admirando-o.

— Bom dia, amor. — Sorrio fraco.

Tom se curva deixando um beijo estalado em minha bochecha antes de me responder.

— Bom dia princesa, eu quero meu beijo de bom dia. — Avisa o mesmo.

— Será que você não abaixa esse fogo nem quando acorda? — Pergunto irônica.

— Não quando tenho uma namorada extremamente gostosa ao meu lado. — Murmura beijando meu maxilar e pescoço.

— Você é tão idiota. — Reviro os olhos rindo.

— E você é tão linda. — Sussurra contra meu rosto.

Puxo suas tranças pretas iniciando um beijo lento e quente, como ele não perde tempo logo explora minha boca com sua língua deixando o beijo ainda mais intenso.

Suas mãos passeiam por meu corpo e minhas curvas contornando-as, seus dentes puxam meu lábio inferior antes de voltar a me beijar apaixonadamente.

A pouco tempo percebi que tenho um certo vício com os beijos de Tom, não são rápidos ou lentos demais sempre na medida certa e isso é incrível.

Como alguém pode beijar tão bem assim?

Quando a falta de ar se faz e sinto crescer uma certa ereção vinda do alemão me apresso em quebrar o beijo com alguns selinhos provocando um rosnado do mesmo.

— Não vamos transar. — Aviso.

— Porque não? Sexo de manhã são os melhores. — Responde com um leve sorriso.

— Você disse ontem também quando transamos antes de dormir. — Reviro os olhos.

— Sexo nunca é demais amor, você melhor do que ninguém deveria saber disso. — Seu tom é irônico.

Rio empurrando para o lado e me levantando, visto uma toalha para cobrir meu corpo nu e me viro para Tom que se encontra com uma feição chateada no rosto.

— Nem adianta fazer essa cara. — Rio fraco. — Vou tomar banho.

— Posso pelo menos ir com você? — Pergunta.

— NÃO! — Exclamo entrando no local e fechando a porta.

Posso ouvir seus resmungos por trás da porta e tranco por precaução, tomo um banho quente afim de me despertar porém acabo demorando mais do que o previsto, fazendo skin care no rosto e passando vários produtos de hidratação em meu cabelo.

Depois de um tempo desço encontrando Tom tentando falsamente virar uma panqueca na frigideira e rio me aproximando, tomando de sua mão.

Viro de primeira o que o faz bufar.