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Maitê Martínez
Malibu, CA.

A festa está agitada e barulhenta, as pessoas parecem estar possuídas ou algo do tipo.

Já devo ter bebido uma garrafa inteira visto que minha cabeça parece estar girando e meu corpo está mais animado que nunca.

Não vi Chad a noite toda o que é estranho vindo dele, afinal ele odeia festas. Porém ele é a última pessoa que quero encontrar agora depois do que aconteceu lá em cima.

Tom também sumiu, não que isso me importe, provavelmente deve estar se embebedando por aí ou fazendo alguma loucura.

Agora estou dançando com Georg completamente bêbado, Megan e Avril devem estar se pegando por aí.

Elas duas sempre tiveram um crush uma na outra mas são orgulhosas demais para assumirem que se gostam.

— Georg, vou pegar uma bebida. — Aviso antes de sair entre a multidão.

Chego até a cozinha onde Chad se encontrava com uma feição não muito boa no rosto.

Ah, merda.

— Aonde estava? Te procurei a casa inteira! — Exclama o loiro irritado.

— Dançando com Georg. — Dou de ombros.

— Vem, vamos embora. — Chad segura meu braço me arrastando pela multidão.

— O que? A festa mal começou! — Franzo o cenho confusa.

— Eu quero ir embora. — Afirma ríspido ainda me puxando.

— Chad! Eu não quero ir! — Exclamo me soltando. — Eu quero ficar aqui!

— Pra que? Pra transar com o Tom de novo?! — O americano cruza os braços.

Fodeu.

Gelo na mesma hora, isso não poderia estar acontecendo agora mesmo no meio de tanta gente.

— D-do que você está falando? — Suspiro nervosa.

— Vocês acharam mesmo que eu não ia suspeitar? Acha que eu sou idiota, Maitê?! — Sorri sarcástico.

— Chad... Não é o que tá pensando... — Tento me explicar.

— Me poupe das suas desculpas! Você me traiu com a porra do cara que eu considerava meu melhor amigo! — Chad grita bravo.

Até esse momento as pessoas já estão ao nosso redor encarando tudo.

— Chad, se acalme... — Tento tranquiliza-lo sem sucesso.

— Cala a boca! Você não tem o direito de falar nada, sua vadia! — O loiro exclama.

Mordo o lábio nervosa, eu não tinha como me defender de nada que ele disse.

— E-eu não sou uma vadia. — Me defendo.

— Sim você é! Uma vadia escrota e traidora que sai dando a buceta pra qualquer um que vê! — Aponta o dedo para mim.

Sinto meus olhos lacrimejarem e me abraço com medo e sem saber o que fazer.

Ele estava certo.

— Eu te dei carinho e você traiu minha confiança, você não me merece sua vagabunda! — Chad continua a me xingar.

— Eu te odeio e nunca tive tanto nojo de alguém como eu tenho agora! — O loiro me olha com repulsa.

Até esse momento as lágrimas já caíam sobre meu rosto, a cada palavra que ele falava eu me sentia mais fraca e suja.

𝐓𝐀𝐋𝐀𝐑𝐈𝐂𝐎; 𝗧𝗼𝗺 𝗞𝗮𝘂𝗹𝗶𝘁𝘇.Onde histórias criam vida. Descubra agora