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Maitê Martínez
Malibu, CA.

Chego em casa depois das nove da noite, estava cansada das intermináveis perguntas de Megan, Avril e Georg sobre Tom.

Eles estavam convictos de que nós vamos transar de novo por mais que eu negasse todas as vezes.

Passei o dia evitando Chad, ainda não consigo olhar em sua cara sem sentir culpa pelo que fizemos.

Me sinto péssima.

Por outro lado, Tom não parece se incomodar muito com isso visto que nem se preocupou em amenizar a situação com Chad.

Entro em casa vendo os dois sentados no sofá rindo e conversando como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Minha consciência está pesada por ter que esconder isso do meu namorado, mas por outro lado ele iria surtar quando descobrisse.

Ah merda, eu estou fodida.

— Boa noite, garotos. — Falo saindo dos pensamentos.

— Oi linda, onde estava? — Chad sorri assim que me vê.

— Sai com Georg, Megan e Avril. — Respondo me sentando ao seu lado no sofá.

— Quem são esses? — Tom pergunta.

— Meus amigos. — Dou de ombros.

Vejo a feição de Chad mudar ao escutar isso mas ignoro e volta a se concentrar no filme que passa na TV.

— O que eles queriam? — O loiro pergunta sério.

— Nada demais, a Avril nos convidou para sua festa fantasia no sábado. — Comento animada.

Faz tempo que eu não ia a uma festa, Chad não gosta muito então nós sempre fazemos algo chato nos finais de semana.

— Sabe que eu odeio festas. — O americano revira os olhos.

— Se tem festa eu tô dentro. — Tom sorri.

Intrometido.

— Qual é, Chad? Vai ser legal e eles já estão chateados comigo porque eu furei nessa semana. — Insisto.

— Não sei não. — O loiro contrária.

— Vamos, bro. — Insiste o alemão. — É uma boa oportunidade pra eu me inturmar.

— Tá, que seja. — Chad faz pouco caso.

Sorrio animada e Tom lança um breve olhar para mim que desvio na mesma hora.

Ficamos assistindo um filme qualquer por mais algum tempo e me levanto para ir ao banheiro rápido.

Recebo uma mensagem de Megan me perguntando se eu ia a festa e respondo que sim com um sorriso.

Escuto a porta atrás de mim se fechar e levo um susto, olho para trás vendo Tom encostado na parede com um sorriso de canto.

— Kaulitz, o que faz aqui? — Arregalo os olhos.

— Vim ver se precisava de ajuda. — Responde simples.

Cínico.

— Não preciso, cai fora. — Cruzo os braços.

— Nossa gata, como você está estressada. — Sorri fraco. — Posso aliviar isso rapidinho.

— Você é um idiota. — Reviro os olhos.

— Não foi o que disse ontem quando estava sentando gostoso no meu pau. — Sorri malicioso se aproximando.

Babaca.

𝐓𝐀𝐋𝐀𝐑𝐈𝐂𝐎; 𝗧𝗼𝗺 𝗞𝗮𝘂𝗹𝗶𝘁𝘇.Onde histórias criam vida. Descubra agora