depois da chuva,
quando as luzes vão perdendo a força,
e a neblina enturva a visão,
me permito ter medo de trovões ao seu lado,
nunca que lhe encontraria no despenhadeiro do cemitério.
morreria antes de deixar que saisse de meus braços para vagar pela noite,
temeria pela visita conde,
uma vez que provasse de seu pescoço,
nunca que ele deixaria de lhe visitar durante o sono,
maldito seja o drácula que ousasse roubar seu percoço de mim,
me faça ir até o cemitério,
mesmo que já esteja perdido em seu encanto,
as marcas em meu pescoço provam isso,
quebre a promessa que fez a mim,
e folheie meu diário secreto,
onde ecrevi os pecados que cometi para rever você,
me julgue e verá,
que tudo que fiz foi por amor e vontade de lhe proteger,
e mesmo que nosso último beijo fosse meu fim,
não existem médicos que me façam entender lhe negar um beijo.
PS:
querida Lucy,
em sua proxíma carta, me prometa
que trancará sua janela todas as noites,
para que não caia nos pesadelos do conde.
