Capítulo4: 𝚗𝚘𝚟𝚘 𝚒n𝚜𝚝𝚒𝚝𝚞𝚝𝚘...

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Cansado e se sentindo entediado, Nonie saiu da sala de fininho e foi para o lado de fora, mas escutou seu nome ser chamado por alguém.

– Nonie?

– um? – se virou de costas e olhou para cima, assim, vendo Sunok

– junte suas coisas, todas elas, e venha para cá.

– está bem – Nonie correu para as escadas e foi até seu quarto. Juntou apenas o que o pertencia, era apenas sua mochila e pegou pequenos pares de roupa. Iria fechar a porta, mas antes, voltou para o armário de roupas e pegou sua caixa. Fechou a porta do quarto e foi até o quarto de Ji-hu deixando um papel embaixo do travesseiro da garota. Era as informações da menina. Nonie pegou a sua e a escondeu dentro da caixa colocando por cima alguns cadernos. Desceu as escadas e parou na frente de Sunok.

– perfeito, me siga. – Nonie não a questionou, seguiu a mulher até um carro preto. Assim que Sunok o mandou entrar, imediatamente o fez. Sunok se sentou no banco do motorista e deu partida no carro. Pela primeira vez na vida, Nonie estava vendo a cidade claramente. Crianças caminhando nas ruas com seus pais, grandes edifícios, lojas, animais e parques. Era tudo novo para ele. A cidade estava lotada, pessoas para lá e pra cá. Não demorou muito para tudo ficar pra trás. Tudo o que via agora eram enormes árvores e um belo prédio. Sunok estacionou o carro e desceu assim, abrindo a porta para nonie descer. Nonie a seguiu para dentro do prédio, assim que entraram, todos o olharam, pararam quando uma mulher bem vestida se aproximou.

– Sunok? – a mulher perguntou olhando nos olhos de sunok

– prazer – sunok e a mulher deram um leve aperto de mão

– esse é o garoto do qual falou mais cedo? – a mulher perguntou tirando seus óculos e se aproximando de nonie

– sim – sunok respondeu meio embaraçada

– otimo. – a mulher se levantou novamente e colocou seus óculos – trouxe a fixa dele?

– sim – pegou um envelope amarelo e estendeu em direção a mulher que logo o pegou – todas as informações dele estão aí dentro.

– perfeito. Pode se sentar, daqui a pouco Ariah vem aqui para assinar o contrato e entregar seu dinheiro. – a mulher se virou e entregou o envelope a uma moça de cabelos loiros – e por falar nela, aqui está – deu um leve sorriso

– vamos? – Ariah perguntou gentilmente chamando a atenção de sunok

– claro

– por aqui... 

– E você garotinho? Como se chama?

– nonie – respondeu tímido e agarrou forte a caixa que estava segurando

– você vem comigo

Nonie seguiu a mulher até o elevador, os dois entraram assim, a mulher apertou o botão para o décimo andar. Depois de um bom tempo, a porta do elevador abriu revelando um enorme corredor com portas brancas e pura tecnologia. Nonie iria sair do elevador mas – não, damas primeiro – a mulher o repreendeu passando em sua frente – essa é uma regra que devia ter aprendido. Venha – Nonie seguiu a mulher enquanto olhava para as portas ao seu redor. A mulher parou em frente a uma das portas que tinha o número 1026 na porta. A destrancou usando uma senha no painel digital e a porta se abriu. Era como uma parede com diversas camas. Todas uma sobre e perto da outra implantadas nas paredes. – o certo seria você dividir com um colega de quarto, mas não achamos ninguém até agora, então, você dorme sozinho. – a mulher entrou e nonie a acompanhou – escolha uma cama, apenas uma, será onde irá dormir daqui para frente. – timidamente, nonie foi até a primeira cama que ficava embaixo, tocou duas vezes nela e se afastou – ótimo – a mulher sorriu e se aproximou de um armário – essas serão as roupas que irá usar daqui para frente, e me de mochila, não poderá usá-la aqui dentro – a mulher pegou a mochila de nonie e a jogou do lado de fora do quarto.– creio que como a senhorita sunok me disse, você já saiba tomar um banho sozinho. Pegue um par de roupa e calçado e me acompanhe – nonie foi até o closet e pegou um par de roupas e um calçado identico a uma pantufa. Correu e acompanhou a mulher até outro corredor. Prestava atenção em tudo, os corredores tinham números e nomes em uma placa que era ligada ao teto. Todos os corredores possuíam uma luz azul colada na parte superior da parede. Nonie chegou até uma porta com algumas palavras. Estavam em chines, nonie não as entendia. A mulher abriu a porta para Nonie revelando ser o banheiro. Entrou e foi até um banco que estava próximo a alguns armários. – você tem dez minutos para tomar banho. Caso se esqueça, o relógio está contando . A mulher fechou a porta e saiu. Nonie colocou sua roupa sobre o banco e se despiu. Como estava ciente de que não poderia usar as suas roupas normais, as jogou no lixo. Foi até uma das portas. Segurou sua toalha e a colocou na maçaneta. Ligou o chuveiro e começou a tomar banho.

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