Ellie e Joel resgatam você de uma situação de extrema vulnerabilidade, e te levam para Jacksonville sem conhecer sua história, ou mesmo saber quem você é.
Sua presença desencadeia uma sequência de desastres, abalando a segurança de Jacksonville.
A...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um mês depois.
Desde a última vez que você viu Joel, você sofreu. Você sabia que não poderia continuar naquele lugar. Não existia um jeito de não encontrá-lo mais, estando ali.
Era difícil demais para você vê-lo, e não querer toca-lo. Era instintivo, você queria passar as mãos pelos cachos dele. Acariciar sua pele. Sentir a respiração dele em você enquanto ele estava dentro de você. Ouvir os sons que ele fazia quando não conseguia mais segurar o prazer.
Essas lembranças faziam você doer de dentro para fora. Fazia seu corpo se aquecer de uma necessidade que não passava. Você se tocava pensando nele. Mas não era nada parecido. O que vocês tinham, a conexão de vocês era algo nebuloso.
Seus corpos agiam juntos. Joel sabia o ponto dentro de você que te fazia perder o ar. Você sabia como se movimentar com ele dentro de você que o fazia gemer. Vocês estavam conectados. Eram um só.
E encontrá-lo te deixava doente. Porque seu corpo dizia o quanto você o queria, o quanto queria amá-lo. Mas sua mente queria odiar. Sua mente sentia raiva pelas coisas que ele falou.
Você sentia ódio e desprezo por ele ter te tratado como tratou. Por ele ter abaixado sua guarda, ter te feito se sentir querida, desejada, e depois ter pisado no seu coração.
Joel também estava se sentindo miserável.
A imagem sua na cabeça dele, do dia que em que ele te encontrou no celeiro, fazia o corpo dele estremecer. Ele sabia que você tinha dificuldades em dormir. Sabia que você tinha pesadelos. Quantas vezes ele acordou você, enquanto você se debatia na cama. Ele sabia que você encontrava conforto nele.
E agora? O que você estava fazendo? Sabendo que ele, o que um dia foi seu conforto, agora era algo que você evitava.
Ele observava sua casa da varanda da casa dele. Era o único modo que ele tinha de manter a sensação de que você ainda estava próximo.
Em todos esses anos ele teve muitas mulheres. Joel sabia que tinha uma boa aparência, e que as mulheres poderiam vez ou outra o desejarem. Mas nunca foi algo além de sexo.
Ele se aliviava, e não precisava se preocupar com o depois. Era algo casual. Sem responsabilidades. Apenas para prazer mútuo.
Mas com você, ele sentia algo diferente. Ele sentia necessidade de você. Ele queria tocar sua pele, ele queria sentir seu cheiro. Queria que seus cabelos estivessem no lençol dele. Queria que o cheiro do seu shampoo estivesse no travesseiro dele.
Ele queria você na cozinha dele, empoleirada na bancada enquanto ele preparava o café da manhã. Ele queria ouvir sua voz rouca de manhã falando o nome dele, enquanto ele deslizava dentro de você.
E ele não sabia como recuperar você. Ele tentava te encontrar, andava pela cidade, fazia os seus caminhos. Mas você simplesmente desapareceu.
Joel também não queria te magoar mais do que já tinha magoado. Ele não tinha coragem para ir até a sua casa e falar com você.
