capítulo 2

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Sua visão fica turva em meios as cinzas que caem do teto, e a poeira negra fica sobre os pedaço dos móveis e objetos da sala que estão completamente destruídos. Seus ouvidos sangram e zumbidos ecoam sem descanso, sua mente fica deturpada. Tudo em seu corpo dói, como se um ônibus tivesse atropelado duas ou três vezes, com essa dor extrema sobre seus membros o mesmo simplesmente se joga no chão com os braços e pernas abertos. As cinzas pousam sobre seu rosto, o cheiro de brasa e a luzes de chamas dos componentes químicos aflora sobre todo o local.

As luzes das chamas começam a iluminar fortemente os corredores, ele tenta olhar mais não consegue e seus olhos voltam a enxergar o teto que agora está em ruínas, quando uma forte dor de cabeça ocupa sua mente, deixando-o agonizando de dor. Espumas saem de sua boca e de repente para, o doutor fica imóvel olhando fixamente para o teto, as lágrimas caem, no entanto não é por tristeza e sim por contemplação, ele está vendo algo no teto, pois em seus olhos tudo está mais claro como dia, sua fórmulas matemáticas estão flutuando sobre ele, todos os matérias orgânico e não orgânico fica sublinhados, ele consegue ver tudo, toda a encanação e estrutura do edifício e além, dando a ele possibilidades de criar, remontar e reorganizar tudo passo a passo, sua inteligência aumentou ao um nível exponencial.

As dores passam, porém ainda continua jogado no chão, e uma voz emerge perto dele, uma voz de um homem com um vocal grave e belo mas mecânico com sons de engrenagens, dizendo:

—Mark, você não deveria ter feito isso. Condenou tudo e todos ao seu redor, e para reverter isso deverá matar tudo. Pois o conhecimento adquirido por vocês terão que ser devolvidos, e a matéria escura destruirá o universo observável.

Ele se levanta do chão empoeirado, com boa parte de seu corpo sujo pelas fuligem espalhada pelo chão. Com dor em seu corpo ele tem dificuldade, segurando nos restos da mesa ele consegue se ergue e sua postura voltou a ficar ereto até que, a mesma dor some é os seus olhos não precisam mas de seu óculos para enxergar, ao longe ou mesmo de perto.

Ao abrir os olhos Mark observa todos os objetos da sala claramente e ao lado de sua mão o seu óculos quebrado, não inteiramente apenas em suas pontas trincadas e sujas, refletindo as chamas e as brasas ao longe.

Ele só percebe que o óculos está lá pois o mesmo esbarra, e repara que está enxergando normalmente, Mark estica as duas mãos e coloca na frente de seu rosto, os seus dedos estão nítidos enxergando as sujeiras debaixo de suas unhas , nesse momento a luz forte passa pelos seus dedos, o mesmo observa a fonte brilhante em sua frente, as chamas dos fogos, e sua audição devagar vai captando um leve barulho e que aos poucos vai se intensificando, o som da sirene, os sprinklers são acionados a água cai sobre ele e sobre as labaredas, a luz vermelha cobre os corredores e salas, 

Caminhando.

 Pelas janelas o mesmo vê o brilho dos carros de bombeiros e viaturas policias isolando o local. O céu está anoitecendo com o sol se pondo no horizonte em meio a selva de pedras, nas brechas dos grandes arranha-céus a luz do sol vai sumindo.

Ainda andando pelos corredores Mark percebe que não há nada, apenas ele pelos vazios corredores, nem os corpos dos cientistas mortos ele encontra, apenas chamas e água que caem ou que se espalham. Então um flash vem em sua mente as palavras que mal se recorda de algo mecânico, falas que se assemelha ao de um robô.

—Mas que droga foi aquela coisa?....

Andando mais um pouco sobre os andares ele repara que há alguém, alguém tentando comunicar-se, um rádio de comunicação um Walkie-Talkie com um ponto brilhando em vermelho em meio aquele lugar que está mal iluminado, e só as chamas emite um brilho mais forte, e no pequeno aparelo estão dizendo:

—"Olá, tem alguém aí?!"

Ao fundo pode ser escutado vozes dos oficias falando:

— "Não sinal de vida no edifício. Não há ninguém."

Que merda eu fiz. Pensou Mark

Uma interferência corta o sinal possivelmente de uma outra equipe-tarefa que também age no local, e um dos Homens com uma voz grossa de uma senhor mais experiente diz:

— "Usei a roupa de proteção. Todos que ainda estiverem vivos matei. O nível se tornou Alpha 1."

o rádio se cala e mais nada soa nele. Olhando pela janelas Mark observa que um grande número de guardas entrando no edifício  com roupas amarelas usando as máscaras de gás com cilindros de oxigênios nas costas portando armas de grande porte, variando de guarda para guarda. Sabendo do perigo que corre sobre, Mark vai para as escadas de emergência, mais em baixo o som de passos fortes e barulho dos gatinhos sendo puxados junto com os cartuchos de munição sendo averiguados. Recuando o doutor volta para fora das escadas indo direto para o andar de biotecnologia, os elevadores abrem e fecham com o barulho que chegam nos andares Blin, Blin, Blin, e apontando sempre para o sexto andar. correndo para as salas ele tenta se esconder, ele passa pelos relógios em cima e sempre quando vê todos os ponteiros estão parados exatamente na mesma hora, 16h 45m. 

Ele resolve ignorar todos os relógios acelerando os passos, pois os barulhos dos guardas se aproximando se intensificam e de forma rápida coordenada com se eles estivesses a procura de algo ou alguém. No chão roupas de seguranças da empresa jogados junto com seus equipamentos e arma, e no rádio uma nova interferência podia ser escutada por ele mesmo sendo de forma rápida e meio dinâmica com a mesma voz ordenando o grupo se dividirem em cinco, mesmo o doutor não sabendo com exatidão e suponha que seja seis ou sete grupos compostos por cinco. Contudo em sua mente apenas vem "Porque tudo isso de guardas?, porque máscaras de gás e um macacão de radiação? O que eles querem? O que foi que eu fiz?".

As plantas tomam as salas, há raízes por todos os cantos e o vermelho das sirenes domina o verde das raízes e suas folhas. Tudo aparenta está abandonado a vários dias, talvez até semanas ou meses. Vendo a destruição por todos cantos, os projetos, papéis queimados os tubos e todos os outros frascos que estava arruinados. Os frascos protegidos em uma outra sala pequena se mostram quebros pela porta de vidro que é temperado em branco entrando-se em cacos, tendo uma noção ele se afasta rapidamente de perto. O som dos guardas se aproximando deixo-o aflito. As portas estão bloqueadas pelos destroços e apenas uma ele consegue mover os pedaços de teto.

A porta leva para uma das escadas de emergência, descendo mais alguns degraus o doutor vai até o primeiro andar. E no vestiário ele encontra nos armários roupas de seus colegas que se encontram e belo estado o mesmo limpa-se e veste-se tirando sua roupa, vestindo ele está mais apresentável. Os cacos de vidros alertam o cientista da presença dos soldados, com rapidez ele correm em direção a porta dos fundos por onde a um ponto para fumantes. De lá ele vê reportes e um grande número de pessoas em meio ao prédio com os isolamentos a mais de trezentos á quinhentos metros. Os soldados vêem ele, apontam as armas e um outro que aproxima-se por atrás faz o mesmo e dizendo:

—MÃO NA CABEÇA E DEITA NO CHÃO! DEITA NO CHÃO! AGORA!

Ele se deita no chão indo com as mãos ao alto obedecendo os mandos do soldado armado porém com truculência o soldado joga-o no chão e algema ele. Os repórteres filma e narração com as luzes fortes sobre o rosto do cientista que apenas vê ao seu redor. 

As teorias de Mark CooperOnde histórias criam vida. Descubra agora