capítulo 1

13 0 0
                                    

Em uma casa com as luzes apagadas mesmo sendo meio-dia aparenta ser a noite, a cozinha está vazia, o silêncio cobre tudo e existe uma pequena movimentação acompanhando com uma leve tristeza no ar, as malas estão na varanda da casa esperando serem pegas e na frente um taxi de sua cor clássica em amarelo esperando, a porta do veículo está aberta e nele está encostado um senhor latino de um bigode volumoso já no banco de trás lá está uma pequena garotinha loira em sua cadeirinha segurando sua boneca favorita e perguntando a todo momento sobre o seu pai. Enquanto isso, uma mulher loira com roupa de academia mesmo nunca tendo indo a uma sai da casa com mochilas nas costas e duas malas de rodinhas nas mãos dizendo para ele, um homem nem tão jovem nem tão velho por volta da casa dos trinta anos, com os cabelos levemente grisalhos:

-Mark, eu estou de deixando. Já fiz as minhas malas e deixei o que é seu aqui, espero que você não crie receios. Desculpe.

- Mas Jenny...

- Adeus Mark.

Ele olha taxi partir até sumir de sua vista, olhando novamente para a casa observa que está vazia.

[Três dias depois]

- Falaremos sobre o renomado Doutor Mark Cooper, de física quântica e seu mais novo projeto que se funcionar mudará tudo o que conhecemos. Olá, como vai Doutor Cooper? Nós conte-me mais sobre esse projeto de transporte moléculas.

- Estou bem Kate. Bom, na verdade é um acelerador de partículas, porém, não o que conhecemos pois a K-509 terá o poder de criar, modificar e transportar qualquer particular, é possível até criar ouro e outros matérias valioso. Aqui teríamos a nova inovação mundial em nossas mãos. Podendo fazer matérias super difíceis de serem feitos pela natureza que demoraria milhares e milhares de anos em apenas um único ano ou mês quem sabe até mesmo em um dia.

[Um meses depois]

- Senhor Cooper, infelizmente venho te informa que o senhor Fitzgerald faleceu na manhã de hoje.

- Como? Meu pai estava bem. Eu vi ele ontem bem e saudável.

Diz ele com voz de choro, quase não se aguentando.

- Desculpe senhor Cooper, mas ele sofreu um AVC.

- Tentamos fazer o que podíamos, mas nada adiantou.

- Obrigado enfermeira.

[Dois meses depois]

Na sala de mecânica pelas janelas uma sombra se projeta pelo lado fora, e a mesma para batendo na porta, dando dois toques.

- Mark, Mark.

O cientista ouve, olha para a porta e vê que alguém está do lado de fora. Abrindo a porta se depara com seu chefe com uma gesto de tristeza no olhar. Seu chefe um homem de aparência velha e que não dorme a dias, olha para o cientista, com as palavras mergulhado em tristeza dizendo:

- Olha Mark... Infelizmente tenho uma péssima notícia para lhe dar...

-E o que séria?

Perguntou-lhe sabendo o que poderia ser.

- Infelizmente teremos abandonar o projeto, pois mesmo com todos os cálculos estando corretos, os resultados não tiveram efeitos significativos, os apoiadores estão preocupados com o investimento não darem em nada a empresa não cobrirá os custos do projeto. Sinto muito Doutor Mark, eu sei que você estava engajado para esse projeto. Sinto muito mesmo.

- Isso era a minha vida, estou nesse projeto a Um ano, estamos perto.

Falou ele quase chorando, com uma frustração se enchendo quase transbordando.

- Eu sei Doutor Mark, mas não temos escolha. Eles estão perdendo dinheiro, e perder dinheiro para eles significa o mesmo de perder tudo. Desculpe mesmo Mark.

- Obrigado Doutor Brian, vou ficar aqui mais um tempinho, está bem?

Os olhos de Mark já estavam cheios de lágrimas. E mesmo com a tristeza visível e a vontade de cair em lágrimas o Doutor não consegue.

- Claro, fique à-vontade. Vou indo agora...

- Está certo.

O senhor sai da sala deixando-o lá. Com fúria Mark bate na mesa e grita ferozmente, a frustração o toma. O cientista se senta na cadeira pensativo com as lágrimas em seus olhos, o mesmo tira os óculos e coloca sobre a mesa e observa o teto por horas e horas. Em sua mente veem tudo de sua vida, sua ex-esposa, seu trabalho, seu lar. Quando ele se levanta, a máquina está em sua frente desligado. Então o cientista vai até o objeto de grandes proporções ligando-o, chegando perto a uma alavanca, Mark puxa-o para baixo ativando de vez a máquina.

- Eu acabarei de vez com isso. Mostrarei que funciona!

Os óculos tremem no balcão, os papéis começam voar sobre toda a sala e suas lágrimas vão até o brilho ofuscante da máquina. A espaguetificação estica sua pele, em segundos o cientista é engolido pela máquina desaparecendo por completo.

[Cerca de dois minutos depois.]

Uma onda eletromagnética se desloca da máquina e a explosão destroem todo o complexo e o edifício de ciências e tecnologias, indo da cobertura ao térreo.

[Duas Horas depois.]

O brilho volta, iluminando parcialmente a sala já destruindo deixando quase irreconhecível. De lá sai o Doutor Mark Cooper todo empoeirado, com os olhos arregalados e o cabelo bagunçado.

As teorias de Mark CooperOnde histórias criam vida. Descubra agora